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Wi-Fi público pode faltar recursos de proteção, permitindo golpistas ‘espelharem’ seu celular e saberem o que você faz.
Locais como parques e praças podem disponibilizar Wi-Fi público. Por conta da ausência de medidas de segurança, isso pode abrir brechas para golpes, como a possibilidade de um desconhecido ‘espelhar’ seu celular e ter acesso ao que você está fazendo. A probabilidade disso ocorrer é baixa, de acordo com especialistas consultados pelo g1. No entanto, é aconselhável tomar precauções adicionais, especialmente em relação às redes sem fio gratuitas.
Além disso, ao utilizar a internet de uma rede pública, é importante estar atento a possíveis vulnerabilidades. Manter o software do dispositivo atualizado e evitar acessar informações sensíveis, como dados bancários, em Wi-Fi público, são medidas essenciais para garantir a segurança online. A conscientização sobre os riscos associados ao uso de Wi-Fi público é fundamental para uma navegação tranquila e protegida.
Wi-Fi público: uma rede de internet vulnerável
Espaços como praças, parques, terminais de ônibus, hotéis, entre outros, podem ter algo em comum: a conexão Wi-Fi pública. Apesar de ser um serviço bem-vindo, esse tipo de conexão pode por em risco a segurança digital, abrindo espaço para golpes. Wi-Fi público é uma rede de internet disponível para qualquer pessoa se conectar. Normalmente, elas não possuem senha e podem ser acessadas por vários usuários ao mesmo tempo. A falta de recursos adequados de segurança pode permitir, por exemplo, a técnica conhecida como ‘man-in-the-middle’ (homem no meio, em tradução livre), explica Marcelo Teixeira de Azevedo, professor de ciência da computação do Mackenzie. Nessa técnica, o criminoso usa uma brecha na rede pública para interceptar a comunicação entre o usuário e um aplicativo de banco, por exemplo, podendo roubar dados sensíveis e acessar contas bancárias. Mas, para realizar crimes do tipo, é preciso ter conhecimento específico sobre algumas ferramentas tecnológicas, o que não é comum para a maioria das pessoas, observa Carlos Alberto Iglesia Bernardo, professor de segurança cibernética no Instituto Mauá de Tecnologia. Se for um ambiente bem configurado [com recursos de proteção], com atualizações e melhores práticas de segurança, eu diria que a probabilidade (de golpe no Wi-Fi público) é mínima, completa. Os especialistas, no entanto, sugerem tomar alguns cuidados extras, que valem para celulares e notebooks. O que fazer para ter mais segurança? Quais são os golpes mais comuns? Wi-Fi público é menos seguro? O que fazer para ter mais segurança? Leia o termo de privacidade. Ele costuma ser um documento longo, mas os especialistas indicam sua análise. Vale redobrar atenção no trecho que tratar sobre o uso dos dados de navegação. Se possível, não faça compras online nem baixe arquivos para não ter que digitar dados sensíveis, como informações pessoais ou senhas de cartão de crédito. Evite fazer login em sites que exijam senhas. Alguns golpes refletem o que é visto e escrito em seu aparelho. Assim, o criminoso saberá suas informações. Mantenha atualizados os aplicativos e o sistema operacional do aparelho. Instale programas antivírus. Se precisar acessar ou digitar dados sensíveis, use VPN no aparelho. Ela funciona como um filtro que codifica seus dados de navegação, ou seja, as informações de navegação são registradas em códigos, dificultando o acesso por terceiros. Verifique a legitimidade da conexão. Criminosos podem criar uma rede com o mesmo nome para acessar os dados dos usuários. Nas redes legítimas, o provedor geralmente disponibiliza informações como nome, alcance e tempo máximo de uso. Por exemplo, espaços de Wi-Fi público oferecidos por prefeituras costumam ter placas com essas informações. Confirme se essas informações estão disponíveis antes de se conectar. Quais são os golpes mais comuns? Entre os casos mais comuns está o falso termo de privacidade. Ao concordar com ele, o usuário acaba permitindo o uso das
Fonte: © G1 – Tecnologia
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