Vida do ator tetraplégico, antes e após o acidente, é uma narrativa emocionante, repleta de dificuldades, que aborda o acesso a células-tronco embrionários e o uso de aparelhos para melhorar a qualidade da vida e, por vezes, é perturbador
Em um filme único, comovente e inspirador, Super/Man — A História de Christopher Reeve é uma reflexão profunda sobre a vida mesmo nas situações mais adversas. O documentário revê a trajetória do ator Christopher Reeve, conhecido por seu papel icônico como Superman, e como ele enfrentou o destino com coragem e esperança.
Além de contar a história do sofrimento e da luta de Christopher Reeve por vida, após um acidente de tiro de cavalos que o deixou paralisado, Super/Man também aborda a importância do amor e da família em nos sustentar, mesmo nas situações mais difíceis. O documentário é uma homenagem ao legado de Christopher Reeve, revelando a humanidade por trás da tela e inspirando a todos a não desistir, mesmo diante das dificuldades.
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E, acima de tudo, como alguns homens encontram forças para dar um novo significado à sua existência, apesar das dificuldades que a vida lhes impõe, como é o caso do ator que, após um acidente, se tornou o homem que o mundo conhecia e respeitava, um herói, não apenas pelos seus feitos, mas pela sua coragem e determinação. De 27 de maio de 1995, o momento em que Reeve caiu do cavalo e fraturou as duas primeiras vértebras cervicais, até sua morte, em 10 de outubro de 2004, aos 52 anos, foram quase nove anos e meio em que ele teve que aprender a viver com as limitações de sua condição física, sem mexer um músculo do pescoço para baixo e respirando a maior parte do tempo por aparelhos de oxigênio. Mas, mesmo assim, ele encontrou o jeito de transformar a tragédia em ação e se tornar um ativista pelos direitos das pessoas com paralisia, lutando até o fim pela causa que se tornou sua vida.
Eu achei que tinha que fazer algo, não só por mim, mas por todos na mesma condição, disse ele no filme, revelando a sua preocupação com os outros que estão na mesma situação que ele. Reeve, com sua fundação, financiou procedimentos médicos inovadores, defendeu mudanças nas normas dos seguros de saúde e se tornou um defensor das pesquisas com células-tronco embrionários, mesmo enfrentando resistência e críticas. Em 2013, graças às suas iniciativas, foi aprovada a Lei de Assistência Acessível, que garante aos portadores de paralisia acesso a cuidados de alta qualidade e permitir-lhes viver da maneira mais independente possível, como se estivesse acima de tudo.
O filme, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, é uma biografia não linear da vida de Reeve, contando com imagens de arquivo, filmes caseiros e entrevistas com atrizes e atores de Hollywood que o conheciam, como Meryl Streep, Susan Sarandon, Glenn Close e Whoopi Goldberg. Eles confessam que não queriam mais um daqueles documentários bobos que colocam as celebridades em um pedestal, e sim contar a vida de Reeve, com suas dificuldades e conquistas, mostrando como o homem realmente era, apesar de toda a fama.
Fonte: @ NEO FEED
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