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Ministro promoveu acordo de cooperação em tributação internacional, com trilha de finanças e taxação progressiva de super-ricos.
O secretário da Economia, Luiz Santos, revelou que a abordagem de taxação de super-ricos do G20 alcançou um entendimento para um comunicado final após o encontro de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais nesta semana em São Paulo. Adicionalmente, existe um pacto de colaboração em tributação global e um documento da liderança brasileira sobre assuntos geopolíticos.
No âmbito das discussões do G20, as questões de finanças e taxação de super-ricos foram temas centrais, refletindo a importância do diálogo internacional para a estabilidade econômica. A cooperação entre os países membros demonstra um compromisso mútuo em lidar com desafios financeiros globais de forma conjunta e eficaz.
G20: Proposta de Taxação de Super-Ricos na Trilha de Finanças
Haddad ressaltou a importância das discussões sobre a taxação de super-ricos, iniciativa apresentada pela presidência brasileira no G20. Apesar de certos países manifestarem oposição a essa medida, foi alcançado um acordo em prol de uma tributação progressiva. Esse acordo visa garantir uma distribuição mais equitativa de impostos, com uma carga maior para os mais ricos e menor para os mais pobres.
Acordo de Cooperação Internacional no G20
O comunicado conjunto da trilha financeira do G20 foi divulgado, representando uma conquista significativa para a diplomacia brasileira. Dois documentos de consenso serão emitidos: a declaração final e o acordo de cooperação. Além disso, um terceiro texto abordará questões geopolíticas sob a liderança brasileira.
Avanços na Tributação de Super-Ricos: Destaque do G20
O comunicado do G20 foi celebrado como uma vitória tanto para o Brasil quanto para a comunidade internacional. Com 35 parágrafos, a declaração final inclui diversas referências à taxação de super-ricos, refletindo um avanço significativo nessa pauta. O ministro Haddad expressou otimismo em relação aos resultados, que superaram as expectativas iniciais.
Compromisso Futuro do G20 com a Taxação de Ultraricos
O Brasil buscará um compromisso da próxima presidência do G20, a ser assumida pela África do Sul, em relação ao estudo da taxação de ultraricos. Mesmo diante de possíveis mudanças políticas, Haddad enfatizou que a direção desse debate não deve ser alterada, destacando a importância da continuidade nessa trilha de finanças.
Desafios e Perspectivas na Tributação de Ultraricos
Haddad reconheceu a complexidade da tributação de ultraricos, descrevendo-a como uma mudança de paradigma sem precedentes. Ele ressaltou a necessidade de pressão e mobilização social para impulsionar essa agenda. Além disso, mencionou o acordo da OCDE sobre o Imposto Mínimo Global como uma referência para essa discussão.
Proposta Brasileira e Desafios na Taxação de Multinacionais
O Brasil apresentou uma proposta de taxação de ultraricos, que poderia ser equiparada a um terceiro pilar da OCDE. Enquanto o Pilar 1 da OCDE enfrenta obstáculos, o país estuda a possibilidade de adotar uma legislação nacional nesse sentido. Haddad enfatizou a importância de ações individuais dos países diante da demora nas negociações globais.
Urgência na Ação para Tributação de Ultraricos
Haddad destacou a necessidade de os países agirem prontamente em relação à taxação de ultraricos. Diante de possíveis atrasos nas negociações internacionais, ele ressaltou a importância de medidas locais para impulsionar essa agenda crucial no âmbito do G20.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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