Moradores opinam sobre a reclassificação da Rocinha, promovendo empreendedorismo e salão de beleza comunitário em situação crescente de ocupação.
As estatísticas do IBGE sobre o censo de 2022 revelaram uma notável mudança nas metas populacionais das favelas brasileiras, com a Rocinha, localizada no Rio de Janeiro, recuperando seu status como a maior favela do Brasil, tanto em número de residentes quanto em domicílios. Indivíduos que residem lá por muitos anos compartilham opiniões sobre o retorno da Rocinha para a liderança na lista.
Em meio à notícia, figuras como Rosemary, que inaugurou um salão de beleza em uma lavanderia, e Maria Consuelo, uma articuladora social que atua em comunidades desfavorecidas, destoam como exemplares de resiliência e trabalho em prol do bem-estar comunitário. O trabalho dessas mulheres é uma inspiração para muitos, demonstrando que, mesmo nas favelas, é possível criar oportunidades e melhorar a vida das pessoas. A inovação e o empreendedorismo, como visto no caso da lavanderia onde Rosemary abriu seu negócio, são exemplos de como a comunidade pode se destacar e crescer, mesmo em meio às dificuldades.
A Precariedade da Vida nas Favelas: Uma Realidade Comum e Crescente
Com 50 anos de história, a Rocinha é uma das favelas mais antigas do Brasil, com uma ocupação centenária que remonta ao período das escravidões. A favela da Rocinha é um exemplo da situação comum e crescente nas favelas brasileiras, onde o empreendedorismo se torna uma ferramenta de sobrevivência.
A favela é lar de muitas comunidades, com uma população em constante crescimento. A falta de instituições e serviços básicos, como saúde e educação, é um problema comum e crescente nas favelas. A comunidade da Rocinha precisa urgentemente de instituições para atender às necessidades das pessoas idosas, que são deixadas sozinhas em casa enquanto os filhos trabalham.
Rosemary Pereira Cavalcante, dona do Studio Tetemere, é uma exemplo de empreendedorismo na favela. Com 57 anos, ela abriu um salão de beleza na lavanderia de casa e cuida de um idoso que viveria nas ruas se Rosemary não o acolhesse. Ela é uma articuladora social comunitária que trabalha para melhorar a situação da comunidade e defender os direitos dos moradores.
A favela é um local onde a situação é difícil, especialmente para os idosos. A falta de agências de bancos e Correios é um problema comum e crescente nas favelas. A comunidade da Rocinha fez uma campanha e um abaixo-assinado para tentar resolver o problema, mas ainda há muito a ser feito.
William de Oliveira, um ativista social que nasceu e cresceu na Rocinha, é um exemplo de alguém que luta para melhorar a situação da comunidade. Ele fez um texto indignado no Facebook quando o IBGE classificou a Rocinha como a segunda maior favela brasileira, atrás da Sol Nascente, em Brasília. Ele se sentiu como se o time do coração caísse para a segunda divisão.
Antonio Carlos Firmino, fundador e diretor do Museu Sankofa, não se empolga com o IBGE, pois os problemas continuam. Ele pergunta o que traz de benefícios para a comunidade e se os governos virão se os moradores forem mais organizados.
A favela é um local de resistência e luta, onde as pessoas lutam para sobreviver e melhorar a situação. É um lugar onde a situação é difícil, mas onde também há esperança e resistência.
Fonte: @ Terra
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