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Após emergência, Ministério da Saúde mantém vigilância intensiva das arboviroses para evitar novas epidemias no país.
O Ministério da Saúde desativou, hoje (3), o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE) e reabriu a Sala Nacional de Arboviroses, que passa a operar de maneira contínua no monitoramento e na resposta aos casos de dengue, chikungunya, Zika e febre do oropouche no Brasil.
A reorganização visa fortalecer a atuação do governo no combate às doenças transmitidas por artropodes, garantindo uma resposta mais eficaz e ágil diante do aumento dos casos no país. A Sala Nacional de Arboviroses desempenha um papel fundamental na coordenação das ações de prevenção e controle dessas enfermidades, contribuindo para a proteção da população brasileira.
Enfrentamento das Arboviroses: Ações e Desafios
Na mesma data, foi divulgado o mais recente Informe Semanal do COE. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforça o compromisso contínuo de enfrentar as Arboviroses. ‘Continuamos mobilizados para dar respostas coordenadas a essa emergência, com foco também no planejamento para evitar novas epidemias’, destaca.
A vigilância permanente, acompanhada pela Sala Nacional de Situação, aliada às ações já em andamento pelo Ministério da Saúde, é fundamental para a prevenção e controle das doenças transmitidas por artropodes. O trabalho de construção coletiva do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses 2024/2025 está em andamento, com propostas de ações a curto, médio e longo prazo.
O Boletim Epidemiológico que será divulgado nos próximos dias trará a evolução do cenário das Arboviroses em 2024, o balanço das ações do COE e os próximos passos da equipe da sala de situação. A participação de representantes de diversos setores na elaboração do plano é essencial para garantir a eficácia das medidas propostas.
Os desafios impostos pelas mudanças climáticas e o aumento no número de casos suspeitos de dengue em diversos países são questões urgentes que exigem uma resposta eficaz e coordenada. O Brasil, apesar de enfrentar dificuldades devido à extensão territorial e ao contingente populacional, busca soluções inovadoras para lidar com a situação.
Ações como o repasse de recursos para reforçar a vigilância e assistência, o envio de testes e insumos para os estados e municípios, e a disponibilização da vacina contra a dengue no sistema público de saúde são medidas importantes para o controle das Arboviroses. O investimento em capacitação e atualização técnica também é essencial para fortalecer a atuação dos profissionais de saúde e agentes de combate às endemias.
Diante dos desafios presentes e futuros, a colaboração e a cooperação entre os diversos atores envolvidos no enfrentamento das Arboviroses são fundamentais para garantir uma resposta eficaz e integrada. A vigilância contínua e a atuação conjunta são pilares essenciais na luta contra essas doenças que representam uma ameaça à saúde pública.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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