O edifício Pietro Maria Bardi, construído a R$ 250 milhões, aumenta em 66% os espaços expositivos da instituição-museu com projeto do arquiteto-jovem.
A Avenida Paulista vive uma nova era, com o Museu de Arte de São Paulo (Masp), agora residente no número 1.500, trazendo uma sensação de renovação. O novo prédio, intitulado Pietro Maria Bardi, não visa superar a majestade da edificação brutalista projetada por Lina Bo Bardi, inaugurada em 1968, mas sim se integrar harmoniosamente à sociedade.
Essa mudança exibe também, a importância da mobilização da sociedade em torno da arte e da cultura, como uma ação coletiva. Com o Masp se mudando para o novo endereço, fica evidente que o tempo e a sociedade exigem mudanças, com a necessidade de renovação e inovação. E assim, a Avenida Paulista, segue em constante transformação, refletindo a evolução da sociedade e a importância de manter a arte ao lado do cotidiano.
Como a sociedade mobilizada construiu o novo Masp
A construção do novo Museu de Arte de São Paulo (Masp) é um exemplo de como a sociedade pode se mobilizar em torno de um projeto. É uma história que começa na década de 2000, quando o museu estava à beira do colapso. Com dívidas acumuladas e uma gestão precária, o Masp parecia estar condenado ao fracasso. No entanto, a participação da sociedade foi fundamental para transformar esse cenário.
Arquiteto-jovem e instituição-museu: um casal de sonhos
Um casal de jovens apaixonados pela arte e pela arquitetura se conectou com o projeto do Masp. Eles sonhavam em criar um espaço que não apenas fosse um lugar de reflexão e conhecimento, mas também um local de inspiração e criatividade. Eles acreditavam que a arte poderia ser um instrumento de transformação social, e o Masp era o projeto perfeito para testar essa hipótese.
Mobilização da sociedade: um sucesso inédito
A mobilização da sociedade foi o fator chave para o sucesso do projeto. O museu contou com a participação de mais de 21 famílias e empresários que se uniram para financiar a construção do novo edifício. O custo total da obra foi de R$ 250 milhões, e a contribuição de cada família variou de acordo com sua disposição e capacidade financeira.
O poder da colaboração
A colaboração entre a sociedade, o governo e a instituição-museu foi fundamental para o sucesso do projeto. Cada parceiro trouxe sua própria expertise e recursos para a mesa. O governo forneceu apoio financeiro e logístico, enquanto a sociedade se mobilizou para dar suporte emocional e financeiro. E o museu, com sua equipe de arquitetos e curadores, foi o núcleo da operação, garantindo que o projeto se movesse em frente.
Um modelo de gestão sustentável
O sucesso do projeto também foi possível graças a um modelo de gestão sustentável. O museu se comprometeu em ser transparente e responsável em sua gestão, enquanto a sociedade se manteve engajada e comprometida com o projeto. Isso permitiu que o museu se tornasse uma instituição confiável e respeitada, capaz de atrair recursos e apoio de toda a sociedade.
Uma obra de arte em si
O novo Masp é uma obra de arte em si. Sua arquitetura é uma mistura de modernidade e tradicionalidade, refletindo a essência da cidade de São Paulo. O edifício é um símbolo da capacidade da sociedade de se mobilizar e criar algo de verdadeiramente especial. E, para aqueles que o visitam, é uma experiência única que permite explorar a arte e a cultura de uma maneira inesquecível.
Fonte: @ NEO FEED
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