Conflito envolvendo empresas de aluguel de veículos, taxas extras e violência física.
O turista argentino Pablo Martin Barbera foi detido por policiais civis da 37ª DP (Ilha do Governador), na sexta-feira (1º), de acordo com o g1. Ele é suspeito de cometer racismo contra funcionários de uma locadora de veículos na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. Conforme a polícia, as vítimas também denunciaram agressão física por parte da esposa do indiciado.
Esse caso é apenas mais um exemplo de racismo no Brasil, um país conhecido por sua diversidade racial, mas também por suas injustiças e discriminação. O racismo é uma forma de discriminação que pode ser percebida de várias maneiras, incluindo agressões físicas e verbais. Além disso, o racismo também está relacionado ao racialismo, uma ideologia que defende a superioridade de uma raça sobre as outras. É importante lembrar que o racismo é um problema que afeta não apenas as vítimas, mas também a sociedade como um todo.
Crime de Racismo no Rio de Janeiro
Ainda na tarde do dia 12 de setembro de 2022, um grupo de funcionários de um estabelecimento comercial no Rio de Janeiro relatou a polícia terem sofrido agressão física por parte de um casal argentino. A gerente e a atendente da loja prestaram depoimentos detalhados sobre os acontecimentos, descrevendo como foram insultadas com xingamentos racistas. Pablo, o homem, negou ter proferido tais ofensas.
Pablo fez os comentários ofensivos em razão da raça e cor delas, segundo a gerente, que manteve sua identidade em sigilo. O conflito começou devido a uma taxa extra de limpeza cobrada na devolução do carro alugado pelo casal argentino, cujo interior era sujo e precisava de uma taxa de limpeza. Funcionários gravaram imagens do veículo, e o valor seria destinado exclusivamente para a higienização necessária.
O delegado titular da 37ª DP, Felipe Santoro, classificou a conduta do turista como ‘extremamente reprovável, criando diferença entre cidadãos, em razão de cor da pele, contribuindo para uma conduta histórica de racismo, o que jamais deve ser admitido’. Ele reforçou o comprometimento do país com o combate à discriminação e com a construção de uma sociedade mais equitativa, que valoriza a diversidade e promove a igualdade entre todos os cidadãos e moradores.
Assim, os dois foram encaminhados à delegacia. A mulher do casal, Lúcia, ficou presa por lesão corporal contra um dos funcionários, enquanto Pablo foi levado à audiência de custódia, acusado de racismo.
Fonte: @ Hugo Gloss
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