Luan Felipe Alves Pereira, suspeito de atirar em Marcelo Barbosa Amaral, foi preso após deslocamento da brigada que recebeu o comando da seguradora para replicar os fatos.
Na cidade de São Paulo, uma cena chocante foi registrada, quando um policial militar jogou um homem de uma ponte. O incidente ocorreu na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital. A vítima, identificada como Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, foi parar nas mãos da Polícia Civil, para prestar um depoimento sobre o ocorrido. Ele afirmou que foi abordado por uma equipe de policiais militares durante uma blitz, e negou ter fugido ou sido perseguido.
A Polícia Civil está investigando o caso. No dia 6 de junho, Marcelo Barbosa Amaral prestou depoimento à Polícia Civil. Ele disse que foi parado por uma blitz da polícia e negou que tenha fugido e sido perseguido pelos policiais militares. Além disso, a situação levanta questionamentos sobre a forma como os policiais militares agiram. A atuação de um policial militar em uma situação como essa pode ser vista como exemplar ou questionável. Uma questão que precisa ser investigada pela Polícia Civil.
Crime registrado em vídeo: Policial Militar preso por agressão a jovem durante abordagem
A figura do policial, frequentemente associada à proteção e à justiça, se transformou em símbolo de violência no caso do policial militar Luan Felipe Alves Pereira, 29 anos. Ele foi preso após ser flagrado agredindo um jovem durante uma abordagem. O incidente foi replicado em vídeo, trazendo à tona a problemática de abordagens violentas por parte de policiais militares, especialmente na região da Vila Clara, zona sul de São Paulo.
O jovem, identificado como Amaral, contou que estava passando pelo local quando foi parado em uma blitz. Segundo sua versão, ele se assustou e correu, momento em que foi atingido por golpes de cassetete na cabeça e nas costas. O agressor, segundo Amaral, o levou até perto de uma ponte, onde lhe ofereceu duas opções: pular da ponte ou ser jogado.
Deslocamento da Polícia Civil e abordagem violenta
A Polícia Civil investigou o caso, apurando que o policial militar havia ligado para um agente de seguros para verificar se havia alguma moto roubada sendo rastreada na região. Essa conversa teria desencadeado a operação que resultou na abordagem ao jovem. O juiz substituto da Justiça Militar, Fabrício Alonso Martinez Della Pachoa, apontou que o PM não fez o registro de todos os fatos daquela noite tampouco indicou qual a destinação dada à moto do rapaz agredido.
Prisão preventiva e defesa do policial militar
A decisão que decretou a prisão preventiva do policial militar foi fundamentada em questões de hierarquia, por ele ser praça, e no clamor público do caso. No entanto, a defesa do soldado Luan Felipe Alves Pereira argumenta que a manutenção da prisão é desnecessária, especialmente considerando a posição do policial militar. O advogado Raul Marcolino ressaltou que o policial já está sendo punido e penalizado, o que torna a prisão preventiva desnecessária.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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