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Na terça (21), no Triângulo Mineiro, a neurologista Cláudia Soares Alves foi encontrada no porta-malas de um carro. Envolvimento da polícia civil e hospital.
Neste domingo (27), a criança pequena que tinha sido sequestrada da Maternidade Municipal de São Paulo foi localizada. De acordo com a investigadora Rafaela Silva, da Polícia Federal do Brasil, o sequestro teria sido planejado com antecedência.
Em um desdobramento inesperado, a menina que estava desaparecida desde a última terça-feira foi resgatada em uma operação conjunta entre as autoridades locais. O rapto da criança chocou a comunidade, mas a rápida ação policial resultou em um desfecho positivo para a família aflita.
Investigação sobre o sequestro de bebê em Uberlândia revela reviravolta
Uma criança foi raptada na noite de terça-feira (23) e localizada 10 horas depois com a suspeita, a médica Cláudia Soares Alves, em Itumbiara (GO), a 134 quilômetros de distância, na clínica da neurologista. Ao ser detida, Cláudia deixou a bebê com uma de suas colaboradoras e tentou escapar. Ambas foram encontradas em Goiás, com bolsas e itens para a pequena. Dentro do porta-malas do Toyota Corolla vermelho de Cláudia, foram descobertas roupas, sapatos e duas bolsas contendo um enxoval novo e completo.
Cláudia foi presa em flagrante pelo sequestro e afirmou às autoridades que os produtos eram ‘um presente para sua empregada doméstica que está grávida’. No veículo da médica, foram achadas roupas, sapatos e duas bolsas contendo itens para o cuidado da recém-nascida. Claudia foi autuada em flagrante pelo crime de sequestro. No entanto, a investigação revelou que a funcionária de Cláudia espera um menino, enquanto o enxoval era para uma menina.
Exames médicos realizados em Cláudia após sua prisão confirmaram que ela não estava grávida. Assim, a corporação passou a suspeitar que o plano de Claudia não é recente: ‘[As] peças [eram] novas, o que mostra a premeditação do sequestro’, explicou o delegado. Nesta quinta-feira (25), a Polícia Civil de Goiás começou a reunir evidências para entender a linha do tempo do crime.
Segundo Marcos Tadeu, chefe do 9º Departamento de Polícia Civil de Uberlândia, os eventos na unidade de saúde estão sob investigação, assim como a suposta preferência da suspeita por uma menina. Durante o depoimento, Cláudia permaneceu em silêncio, mencionando informalmente que um surto psicológico causado pelo uso de medicamentos a levou ao sequestro. Seu advogado, Vladimir Rezende, reforçou em nota ao UOL que ela estava em surto, apontando laudo médico que indica problemas psicológicos da suspeita.
Durante a fuga, ela foi capturada nas rodovias por câmeras de segurança. Pais reencontram a criança no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Após um exame médico que confirmou que a menina está bem, ela foi entregue à mãe. O momento foi registrado pela equipe médica da unidade de saúde.
Fonte: @ Hugo Gloss
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