A Corregedoria pediu prisão de Luan Felipe Alves Pereira, atirado em ponto de motos na zona sul. Inquéritos abertos.
A atuação da PM é fundamental para a segurança dos cidadãos, e casos como o de Luan Felipe Alves Pereira que envolvem abuso de autoridade devem ser investigados rigorosamente. O soldado tem uma longa carreira, com oito anos de corporação, e, apesar de ter respondido a inquéritos anteriormente, a gravidade do caso exige uma análise detalhada.
É preciso garantir que o policiamento seja feito de acordo com as leis e regulamentos, evitando qualquer tipo de abuso contra os cidadãos. O envolvimento da polícia militar nesse caso é crucial para entender os fatos e tomar as medidas necessárias. A ação do soldado Luan, que resultou no atiramento de um homem de uma ponte, foi motivada por algum fato específico que merece ser esclarecido.
Crise de Segurança na Polícia Militar
Um dos PMs envolvidos no caso, Paulo César Pereira, é apontado como suspeito de atirar homem de 25 anos de uma ponte, após uma perseguição de motos, na zona sul da capital. O vídeo mostra a cena chocante, e policiais ouvidos pela reportagem afirmam que todos os agentes envolvidos foram colocados à disposição da Corregedoria, mas apenas Pereira prestou depoimento.
Segundo a Corregedoria, Pereira deu uma versão pouco crível para os superiores, alegando que tentou fazer uma revista pessoal no suspeito e acabou se desequilibrando. O restante dos PMs envolvidos teria ficado em silêncio. A Corregedoria pediu apenas a prisão de Pereira, considerando que ele tomou sozinho a decisão de jogar o homem da ponte.
O pedido de prisão preventiva ocorreu após pressão do governador, como forma de tentar estancar a crise de segurança na PM. A reportagem conversou com o advogado de Pereira, que confirmou que o cliente é apontado como suspeito de atirar o rapaz da ponte. O defensor disse que conversaria com o cliente no meio da tarde, mas isso não aconteceu.
Os agentes de segurança envolvidos na perseguição pertencem à Rocam do 24° Batalhão de Polícia Militar, com sede em Diadema, na Grande São Paulo. As imagens, que teriam sido registradas na noite de domingo ou na madrugada de segunda, mostram quatro policiais na ponte da qual o homem foi jogado.
Investigação e Processo
Pereira tem ao menos dois inquéritos em seus assentamentos, quando o policial sofre investigação interna pela suspeita de ter cometido um crime. Um dos casos ocorreu em 2019 e outro em 2020, conforme publicações oficiais, ambos quando ele estava em uma unidade da zona sul da capital. A reportagem solicitou à PM informações sobre esses casos, se houve pedido de demissão ao final das investigações, mas a corporação não respondeu.
O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo informou que o PM foi indiciado em um inquérito relativo ao homicídio de Maycon Douglas Valério. O processo chegou ao tribunal em março do ano passado e foi remetido para a Justiça comum (Comarca de Diadema) no mês de junho. Conforme informações do processo, o policial teria efetuado 12 disparos contra um motoqueiro que, após tentativa de fuga, acabou caindo e fugindo a pé.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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