A PF afirma que o grupo pretendia executar um plano clandestino, operação de matar, mas a trama foi cancelada. O grupo compartilhava mensagens, incluindo o endereço previamente estabelecido do local de desembarque.
✨ A Polícia Federal contou que os militares envolvidos em um plano para eliminar o ministro do STF Alexandre de Moraes, Alex, tomaram a decisão final de matar, mas desistiram a último minuto. Segundo as investigações, o grupo começou a executar o plano, mas mudaram de ideia e desistiram de assassinar o ministro.
🚨 O caso da matança deixou o país em choque e trouxe à tona a necessidade de reforçar as medidas de segurança para evitar futuras ameaças à vida de figuras públicas. A Polícia Federal trabalha arduamente para prevenir e combater crimes que possam colocar em risco a vida dos cidadãos e das autoridades. A investigação continua em andamento e a justiça será feita no momento certo. A segurança e a justiça são os pilares fundamentais da sociedade.
Plano para matar ministro teve detalhes previamente estabelecidos
A investigação da Polícia Federal (PF) descobriu que os militares envolvidos no plano para matar o ministro Edson Fachin, em dezembro de 2022, haviam monitorado o itinerário dele durante o mês inteiro. A corporação afirma que os dados obtidos demonstram que os militares, em perceptível integração criminosa, planejaram e executaram uma operação clandestina com emprego de técnicas típicas de agentes de forças especiais.
Os militares deram início ao plano para matar o ministro, mas desistiram. O plano foi posto em prática no dia 15 de dezembro de 2022. Os envolvidos no caso criaram um grupo em um aplicativo de mensagens e decidiram usar codinomes para esconder a real identidade de cada um. Eles escolheram nomes de países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Japão e Gana.
Às 20h42 daquele dia, ‘Gana’ avisou que tinha chegado a um endereço previamente estabelecido pelo grupo. A localização dele, de acordo com a Polícia Federal, era perto da casa de Moraes em Brasília. ‘Gana’ questionou aos demais: ‘Qual a conduta?’. Em resposta, outro homem desse: ‘Aguarde’.
Quinze minutos depois, a pessoa com codinome ‘Áustria’ avisou no grupo que estava quase chegando no mesmo local. ‘Tô perto da posição.Vai cancelar o jogo?’, questionou. Nesse momento, os envolvidos no plano decidem interromper a ação. ‘Eliminar… Áustria… volta para local de desembarque…estamos aqui’, escreveu um homem com o codinome ‘teixeiralafaiete230″.
A PF destacou que considerando que a ordem para abortar a missão foi dada às 20h59min por ‘teixeiralafaiete230’, novamente a contextualização do conteúdo e horários das mensagens são convergentes com a possibilidade de ‘Gana’ estar nas imediações da residência funcional do ministro.
Fonte: © A10 Mais
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