Breque Nacional dos Apps 2025: paralisação nacional por valor pago e quilômetro rodado
O movimento dos entregadores tem ganhado força nas últimas semanas, com reivindicações que incluem o aumento do valor pago pelo quilômetro rodado. Em São Paulo, uma motociata sairá do estádio do Pacaembu e irá até a sede da iFood, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, onde os entregadores esperam ser ouvidos. A expectativa é que a manifestação seja pacífica e que os entregadores consigam chamar a atenção das autoridades para as suas demandas.
Os entregadores, que incluem motofretistas, trabalhadores, manifestantes, motoristas e ciclistas, estão unidos em sua luta por melhores condições de trabalho e remuneração. Eles acreditam que o aumento do valor pago pelo quilômetro rodado é justo e necessário para garantir a sua sobrevivência e dignidade. Além disso, os entregadores também estão reivindicando melhores condições de trabalho, segurança e respeito. A manifestação em São Paulo é apenas uma das muitas que estão ocorrendo em todo o país, e os entregadores esperam que suas vozes sejam ouvidas e que suas demandas sejam atendidas. É hora de mudar e é hora de lutar pelos direitos dos entregadores.
Paralisação Nacional dos Entregadores
Os entregadores de carros, motos e bicicletas que trabalham para aplicativos como iFood, Uber e 99 estão realizando uma paralisação nacional de 48 horas, nesta segunda (31/3) e terça (1/4), com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e aumentar o valor pago por quilômetro rodado. Esses entregadores, que são os principais afetados pelas políticas dos aplicativos, estão buscando uma mudança significativa nas regras que regem o setor. Além disso, os motofretistas, trabalhadores e manifestantes também estão se mobilizando para apoiar a causa, que afeta não apenas os entregadores, mas também os motoristas e ciclistas que utilizam os aplicativos de entrega.
A paralisação, que pretende ser nacional, tem como principal alvo o iFood, líder de mercado, mas também busca melhorias em todos os aplicativos de entrega. Na capital paulista, os entregadores pretendem realizar uma manifestação do estádio do Pacaembu até a sede da empresa, em Osasco, na manhã de 31 de março. Os manifestantes, que incluem ciclistas e motoristas, estão buscando chamar a atenção para as reivindicações, que incluem aumento da taxa de entrega, do valor pago por quilômetro rodado, limitação de três quilômetros para deslocamento de ciclistas e recebimento por cada entrega feita, mesmo que realizada na mesma rota.
Reivindicações dos Entregadores
Uma das principais reivindicações é aumentar o valor da entrega para R$ 10,00, atualmente fixado em R$ 6,50. Além disso, os entregadores também estão buscando reajustar o valor do quilômetro rodado, que atualmente é de R$ 1,50, para R$ 2,50. Essa reivindicação é justificada pelo aumento dos combustíveis, que afeta diretamente os motofretistas e motoristas que utilizam os aplicativos de entrega. Os trabalhadores, incluindo os ciclistas, também estão buscando limitar a distância máxima para entrega de bicicleta em 3 quilômetros, para evitar longas distâncias que demoram mais e impedem que o entregador retorne rápido para fazer outra entrega.
Além disso, os entregadores também estão buscando acabar com as entregas agrupadas, que permitem que os aplicativos paguem apenas uma vez por várias entregas realizadas na mesma rota ou no mesmo endereço. Essa prática, que afeta diretamente os trabalhadores, incluindo os motofretistas e motoristas, está sendo questionada pelos manifestantes, que buscam garantir que toda entrega seja paga, independente do endereço. A Região Metropolitana, que abrange várias cidades, também está sendo afetada pela paralisação, que está sendo organizada pela Breque Nacional dos Apps e Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (ANEA).
Impacto da Paralisação
A paralisação de 31 de março e 1 de abril é a terceira breque nacional organizada pelos entregadores, que buscam chamar a atenção para as reivindicações. A primeira paralisação de motoristas de aplicativos aconteceu em 1 de julho de 2020, em meio à pandemia, e foi seguida por outra paralisação em 25 de julho daquele ano. As manifestações, que contaram com apoio de consumidores e influenciadores, registraram grandes manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. A hashtag #BrequeDosApps ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter, demonstrando o impacto da paralisação nos entregadores, motofretistas, trabalhadores, manifestantes, motoristas e ciclistas que utilizam os aplicativos de entrega.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo