Colapso sírio gera vacuo de poder e tensões geopolíticas, ameaçando estabilidade no Oriente Médio.
O mercado de contratos futuros de ouro opera em alta firme, reforçado pela escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio. A instabilidade política e militar tem impulsionado a busca por ativos de seguro, como o ouro, durante crises.
A falta de surpresas nos dados de inflação nos Estados Unidos também contribuiu para o aumento no preço do ouro. Os investidores buscam alternativas mais estáveis às moedas e títulos de dívida, levando a uma maior demanda por ouro. A história tem demonstrado que o ouro é um bom refúgio durante períodos de incerteza econômica e política.
Ouro em alta: tensões geopolíticas e inflação sem fim
Em meio às tensões-geopolíticas que sacudem o Oriente Médio, o mercado de ouro experimenta seu momento de destaque, com preços em alta, como conta o estrategista Quasar Elizundia da Pepperstone. O ouro, por sua vez, opera em fevereiro com alta de 1,35%, a US$ 2.754 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
Logo após 13h13, o ouro deslumbra com sua valorização, demonstrando a influência de fatores geopolíticos na sua demanda. Navios de mísseis israelenses realizaram ataques a embarcações navais que pertenciam às forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, detendo dezenas de mísseis, conforme informações da agência Dow Jones. Esse cenário de instabilidade em potencial no Oriente Médio intensifica as operações militares na área, o que por sua vez, ajuda a sustentar os preços do ouro.
Essa instabilidade crescente no mercado internacional, por sua vez, reforça a ideia de que a demanda por ativos mais seguros, como o ouro, contribui para sua valorização. A valorização do ouro é um reflexo da busca por segurança em tempos de incertezas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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