Mãe solteira reflete sobre direitos das mulheres e empreendedorismo feminino no Dia Internacional da Mulher
A luta pelos direitos da mulher é um tema que tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente nas periferias, onde as mulheres enfrentam desafios ainda maiores. Mônica Xavier de Oliveira, uma rapper, empreendedora social e mãe solteira, é um exemplo de como a mulher pode ser uma força transformadora em sua comunidade. Com sua experiência em colaborar com a Agência de Notícias das Favelas (ANF) há 12 anos, Mônica Xavier de Oliveira tem uma visão profunda das necessidades e desafios das mulheres nas periferias.
No Dia Internacional da Mulher, é importante destacar a importância do empreendedorismo feminino e do movimento feminista em promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres. A mulher é capaz de ser uma líder, uma empreendedora e uma força transformadora em sua comunidade, e é fundamental que tenhamos mais mulheres em posições de liderança e tomada de decisão. É hora de mudar e é hora de agir para promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres. Com a colaboração de mulheres como Mônica Xavier de Oliveira, podemos criar um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres. O futuro é feminino e o futuro é agora.
Uma Mulher de Destaque
Mônica Xavier de Oliveira, uma Mulher nascida em 1981, exatamente no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, uma data instituída seis anos antes pela Organização das Nações Unidas (ONU), é uma verdadeira inspiração para muitas Mulheres. Com a separação dos pais, ela foi morar em Vigário Geral, zona norte do Rio de Janeiro, um complexo com seis favelas, onde ela reside na região da Praça 2. Sua vida é um exemplo de superação, tendo passado pelo Afroreggae na adolescência, sendo rapper, empreendedora social e mãe de dois filhos, Malcon, 14 anos, campeão da Olimpíada de Matemática, e Aysha, 19 anos, estudante de Engenharia Mecânica no Centro Federal de Educação Tecnológica. Como uma Mulher evangélica, Mônica está envolvida em inúmeros projetos, sobretudo de empreendedorismo feminino, e faz parte do comitê gestor do Cais do Valongo, o sítio arqueológico mais importante da diáspora negra no Brasil, defendendo os direitos das mulheres.
Com 21 anos, foi uma das protagonistas do documentário Fala Tu, premiado filme sobre favelas, e vem reciclando sua vida, tendo feito parte do grupo de rap Negaativa, que acabou devido ao feminicídio de uma das integrantes, um triste exemplo da violência contra as Mulheres. Esse evento deu início ao programa de empreendedorismo DAMAS, que significa Dedicadas a Movimentar Ações Sustentáveis, um projeto que visa empoderar as Mulheres periféricas. Mônica é uma fonte de inspiração para muitas Mulheres, e sua história é um exemplo de como o empreendedorismo feminino pode mudar a vida de muitas Mulheres.
A Visão de uma Mulher
Para Mônica, o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para falar sobre as Mulheres que fazem as periferias serem diferentes, as Mulheres que estão na luta pelos seus direitos, pela autonomia das outras Mulheres pobres. Ela acredita que o Dia Internacional das Mulheres não é igual para todas, pois é mais fácil comemorar o 8 de março sendo uma Mulher branca, tendo uma vida estável, condição financeira, física e emocional. No entanto, as Mulheres das periferias, como ela, continuam sendo mortas, e o número de feminicídios não para de crescer. A violência contra as famílias, principalmente a violência policial, é muito grande, e são as mães, Mulheres pobres, em sua maioria, que estão nas filas dos hospitais, lutando por justiça. Mônica é uma voz para as Mulheres que não têm voz, e sua história é um exemplo de como o empreendedorismo social pode mudar a vida de muitas Mulheres.
Mônica faz conexões entre o Dia da Mulher e as periferias, destacando a importância de se falar sobre as Mulheres que fazem as periferias serem diferentes. Ela acredita que a data vem de uma tragédia em que Mulheres são mortas, mas as Mulheres das periferias continuam sendo mortas. A violência contra as famílias, principalmente a violência policial, é muito grande, e são as mães, Mulheres pobres, em sua maioria, que estão nas filas dos hospitais, lutando por justiça. Mônica é uma verdadeira feminista, lutando pelos direitos das Mulheres e pelo empreendedorismo feminino, e sua história é um exemplo de como as Mulheres podem mudar o mundo. Como uma Mulher preta, favelada e mãe solteira, Mônica é um exemplo de superação e empoderamento, e sua história é um exemplo de como as Mulheres podem se tornar empreendedoras sociais e mudar a vida de muitas outras Mulheres.
Fonte: @ Terra
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