O advogado do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto no aeroporto de Guarulhos, estava envolvido em investigação civil e polícia, junto com perícias, sobre delação premiada e delator.
O processo de delação premiada de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach é considerado como uma morte certa, ainda mais quando se leva em consideração o que foi divulgado recentemente sobre o acordo fechado com as autoridades.
De acordo com o advogado do empresário, o acordo de delação premiada foi a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que foi assassinado no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em 8 de junho. Ele havia fechado o acordo de delação premiada, onde se comprometeu a delatar outros envolvidos em um crime. Antônio Vinícius Lopes Gritzbach se tornou vítima de um crime violento, e sua morte foi considerada como uma consequência direta do acordo de delação premiada. Alguns veículos de imprensa consideram que o acordo de delação premiada do empresário foi ‘a sentença de morte’ para ele, pois ele se tornou delator de outros envolvidos no crime, e sua morte foi resultado direto desse acordo.
O Encarregado da Investigação sobre Lavagem de Dinheiro do PCC
O empresário Gritzbach, que era um conhecido delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital), havia fechado um acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. As negociações com o Ministério Público Estadual duraram dois anos e ele já havia prestado seis depoimentos. Na delação, o empresário falou sobre o envolvimento do PCC com o futebol e o mercado imobiliário, além de fornecer informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django.
O advogado Ivelson Salotto, que representava Gritzbach, havia expressado desaprovação com a delação do cliente antes de seu assassinato. Ele acreditava que não havia sido uma escolha sábia e que poderia ter sido o início da ‘sentença de morte’ do empresário, que havia denunciado policiais corruptos e bandidos. ‘Quem poderia matá-lo?’, questionou Salotto. ‘A delação foi a sentença de morte dele’.
A investigação do caso foi encaminhada para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que estava a cargo de investigar as circunstâncias do assassinato. O carro usado pelos atiradores foi apreendido por equipes do 3º Batalhão de Polícia de Choque, e o policiamento no local e imediações foi reforçado com PMs do batalhão de área e do Choque.
A SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo havia confirmado que o DHPP investigava as circunstâncias do homicídio e que mais informações seriam divulgadas ao término do registro da ocorrência. Dois dos três feridos foram levados ao Hospital Geral de Guarulhos, mas o estado de saúde deles não foi divulgado. O terceiro ferido foi atendido e ouvido pelas autoridades no aeroporto.
Fonte: © Direto News
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