General Atlantic deve investir US$ 7 a US$ 8 bilhões em 2023, o dobro de 2022, graças a preços atrativos e perspectiva da volta dos IPOs. No entanto, o Brasil perdeu destaque entre os investidores, especialmente em setores como tecnologia financeira, empresas de capital, mercado de IPO e soluções de fusões e aquisições.
No cenário financeiro do Brasil, o investimento tem sido uma opção cada vez mais atraente para os empresários e investidores. O investimento pode ser uma ferramenta poderosa para o crescimento e a estabilidade financeira de uma empresa.
Porém, a indústria de private equity enfrenta um desafio significativo, com os retornos dos investimentos em seu valor mais baixo em anos. Além disso, os fundos de private equity estão prolongando o período de investir em empresas, uma vez que o mercado de IPO está praticamente inexistente. A falta de capitais para serem investidos e o giro lento dos fundos podem ter consequências significativas para o setor.
Investimento com Potencial de Retorno
A atual conjuntura financeira oferece uma oportunidade de investimento única em 15 anos, segundo Martin Escobari, co-presidente da General Atlantic. Durante uma entrevista em Nova York, Escobari destacou que a empresa planeja investir entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões este ano, o dobro do seu investimento em 2022. Esse aumento é motivado pela perspectiva de que os valores das empresas estão subestimados, devido à falta de capital no mercado, e que os investimentos feitos agora podem gerar rendimentos significativos.
Valorização das Empresas
Os investidores estão otimistas com a perspectiva de valorização das empresas, pois os valuations estão baixos, o que significa que os preços das empresas estão abaixo do seu valor real. Além disso, a falta de capital no mercado ao mesmo tempo em que uma das piores secas já vistas de IPO está passando, indica que os investimentos feitos agora podem gerar múltiplos gordos. Isso significa que os investidores podem comprar empresas a preços mais baixos do que seu valor real e venderão-as no futuro a preços mais altos, gerando lucro.
Investimento no Brasil
No entanto, Escobari não está otimista com o Brasil, que saiu do radar dos investidores e não é mais uma prioridade para a General Atlantic. Segundo ele, o motivo é a saúde fiscal do país, que é preocupante devido ao alto juro, alta dívida e alto imposto. Isso torna difícil para as empresas brasileiras se destacar no mercado. A solução para a crise fiscal do Brasil é cortar custos, mas isso não é fácil politicamente.
Setores Favoritos
Apesar da situação no Brasil, Escobari disse que a General Atlantic está olhando para potenciais investimentos no país, especialmente nos setores de educação, saúde e energia renovável. Esses setores são considerados favoritos por Escobari devido à sua potencial de crescimento e estabilidade.
Impacto da Vitória de Donald Trump
Escobari também falou sobre o impacto da vitória de Donald Trump nas eleições americanas. Segundo ele, a visão do mercado geral é positiva em relação a Trump, pois espera-se que ele libere muitas amarras de indústrias e abra espaço para fusões e aquisições. Isso pode ser benéfico para a indústria de private equity, pois pode aumentar a liquidez e facilitar o fundraising.
Boom da Inteligência Artificial
Escobari também destacou o boom da inteligência artificial e suas implicações para a indústria. Segundo ele, a inteligência artificial é uma área de crescimento significativo e pode gerar retornos altos para os investidores.
Sete Magníficas
Por fim, Escobari mencionou as Sete Magníficas, que são as empresas mais valiosas do mundo. Segundo ele, essas empresas têm o potencial de gerar retornos significativos para os investidores e são uma área de foco para a General Atlantic.
Fonte: @ NEO FEED
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