O governo tenta aprovar um projeto de Orçamento de 2025 de maneira desesperada, sem passar pela Assembleia Nacional. Se não conseguir, o déficit do Orçamento pode levar a uma correção significativa da dívida pública.
A França é um exemplo de como o governo não consegue controlar o aumento da despesa pública, com um déficit orçamentário que segue crescendo. Neste cenário, o papel do fiscal é crucial para evitar que esses problemas se agravem.
Em um momento em que o governo está tentando aprovar um pacote de medidas com o objetivo de equilibrar o orçamento, a intervenção do primeiro-ministro Michel Barnier demonstra a complexidade do cenário. A utilização de um artigo da Constituição para aprovar o orçamento sem a necessidade de aprovação da Assembleia Nacional é um recurso desesperado, que demonstra a dificuldade do país em gerenciar suas finanças. Nesse contexto, o fiscal deve ser altamente ativo para garantir que as contas sejam feitas com transparência e responsabilidade.
A Ameaça Fiscal ao País
Fiscalizar o uso de recursos é fundamental, principalmente em momentos de crise. Com um déficit do Orçamento saltando de 5,5% do PIB em 2023 para 6,1% em 2024, a França enfrenta um cenário fiscal desolador. O governo de Emmanuel Macron, liderado por Élisabeth Borne, enfrenta um desafio fiscal gigantesco. Com um pacote de cortes de despesas e aumento de impostos, a intenção é reduzir o déficit, mas o risco de fracasso é alto. A Assembleia Nacional, dominada pelo partido de extrema-direita de Marine Le Pen, já se opõe à proposta de Orçamento, e o governo provavelmente enfrentará votos de confiança entre 4 e 20 de dezembro.
A Crise Fiscal Desesperada
A crise fiscal é uma verdadeira manobra para a França. Com uma dívida pública de € 3,2 trilhões, ou 112% do PIB, a França enfrenta um déficit fiscal expressivo. Os juros da dívida pública já são de pelo menos € 60 bilhões por ano, superior ao orçamento de Defesa do país para 2024. A correção significativa desse problema fiscal parece improvável até as próximas eleições presidenciais em 2027. O mercado financeiro reagiu mal à proposta de Orçamento, com o euro recuando 0,9% ante a cotação do dólar e o índice CAC 40 caindo 0,5%.
O Projeto de Orçamento e o Desafio Fiscal
A proposta de Orçamento de Élisabeth Borne contém € 60 bilhões em cortes de despesas e aumento de impostos para reduzir o déficit fiscal. O objetivo é alcançar um déficit de 3% do PIB, o limite estabelecido pela União Europeia. No entanto, a Assembleia Nacional rejeitou a proposta, e o governo provavelmente enfrentará votos de confiança. A França enfrenta um cenário fiscal desesperado, com um déficit do Orçamento saltando de 5,5% do PIB em 2023 para 6,1% em 2024.
A Dívida Pública e a Crise Fiscal
A dívida pública explodiu para € 3,2 trilhões, ou mais de 112% do PIB do país. Isso significa que o governo francês precisa pagar ao menos € 60 bilhões por ano em juros da dívida pública, maior do que o orçamento de Defesa do país para 2024. A correção significativa desse problema fiscal parece improvável até as próximas eleições presidenciais em 2027. O mercado financeiro reagiu mal à proposta de Orçamento, com o euro recuando 0,9% ante a cotação do dólar e o índice CAC 40 caindo 0,5%.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo