MEC e Inep aplicam exame para presos e adolescentes em medidas socioeducativas em 785 municípios, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
O Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade, mais conhecido como Enem PPL, é um evento acadêmico de grande relevância. Anualmente, milhares de estudantes se inscrevem para provar seus conhecimentos e habilidades.
Em 2024, o Enem PPL registrou 97.016 participantes, um número expressivo de pessoas que buscam oportunidades de melhoria em sua vida. Com o objetivo de proporcionar uma segunda chance para esses estudantes, o Enem PPL é uma oportunidade de inclusão social e de reconhecimento de seus esforços. Com o Enem PPL, esses jovens podem apresentar suas habilidades e competências, demonstrando que, mesmo sob medidas de privação de liberdade, eles continuam estudando e buscando um futuro melhor. Afinal, o conhecimento não tem fronteiras e o Enem PPL é uma prova disso.
Enem: Avaliação do Desempenho Escolar
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), está prestes a aplicar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 785 municípios, distribuídos por 27 unidades da Federação, nos dias 10 e 11 de dezembro. Esta aplicação dentro de unidades prisionais e socioeducativas foi solicitada pelas próprias unidades da Federação.
O Enem é uma ferramenta essencial para avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, tornando-se uma porta de entrada fundamental para a educação superior no Brasil. Ao longo de mais de duas décadas, o Enem se consolidou como uma das principais opções para as instituições de ensino, públicas e privadas, selecionarem os candidatos mais adequados.
As provas do Enem têm o mesmo nível de dificuldade das provas regulares do Enem. O único diferencial está na aplicação dentro de unidades prisionais e socioeducativas, a pedido das unidades da Federação. A partir do Enem, os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, incluindo para o acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os números de inscritos por UF são:
Acre 534, Alagoas 452, Amazonas 1200, Amapá 544, Bahia 3161, Ceará 6070, Distrito Federal 2571, Espírito Santo 3497, Goiás 3227, Maranhão 3101, Minas Gerais 6710, Mato Grosso do Sul 2087, Mato Grosso 2981, Pará 5041, Paraíba 1654, Pernambuco 2990, Piauí 1806, Paraná 5217, Rio de Janeiro 3454, Rio Grande do Norte 1593, Rondônia 1770, Roraima 1769, Rio Grande do Sul 5756, Santa Catarina 6128, Sergipe 595, São Paulo 22312, Tocantins 796 e um total de 97016 inscritos.
Aproximadamente 91,7% dos participantes são homens e 8,3% são mulheres. Em relação à idade, o grupo entre 21 e 45 anos representa 46,2% dos participantes. A faixa etária de 18 a 30 anos representa 41,6% e o grupo dos que possuem de 46 a 59 anos representa 9,6%. Maiores de 60 correspondem a 1,6% e menores de 18, a 0,9%.
Mais de 1,3 mil atendimentos especializados foram deferidos, o que demonstra a necessidade de apoio específico para os participantes do Enem.
Fonte: © MEC GOV.br
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