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O IML de Maceió divulgou a conclusão da necropsia no corpo do recém-nascido Heitor da Silva Santos. O exame cadavérico revelou a presença de equimoses.
O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) revelou hoje cedo a conclusão da necropsia realizada no corpo do bebê recém-nascido Heitor da Silva Santos, nascido em Chã Preta. Durante a necropsia, foram identificados sinais de asfixia mecânica por sufocação. É fundamental ressaltar que, durante a necropsia, não foram detectados vestígios de espancamento.
A análise de corpo pós-morte, também conhecida como autópsia, é uma ferramenta crucial para determinar as causas da morte. No caso de Heitor da Silva Santos, a necropsia foi fundamental para identificar a asfixia mecânica como a causa da morte. A realização de uma necropsia detalhada é essencial para esclarecer as circunstâncias de um falecimento e buscar justiça para a família enlutada. exame
Necropsia: Análise Detalhada do Exame Post Mortem
O perito médico legista João Paulo, encarregado pela análise de corpo, ressaltou a ausência de equimoses ou fraturas, que poderiam indicar violência física. No entanto, o perito médico legista salientou que ainda não foi possível determinar se a necropsia ocorreu de forma direta ou indireta. Ele explicou que a necropsia direta ocorre quando as vias aéreas são obstruídas por algum obstáculo, e a indireta, quando há compressão do tórax que impede sua expansão, como pode ocorrer em casos acidentais, por exemplo, quando um adulto dorme sobre a criança.
Para aprofundar a investigação e obter mais informações, foram coletadas amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo do estômago do recém-nascido. Esses materiais biológicos serão encaminhados para o Laboratório Forense do Instituto de Criminalística para a realização de exames complementares que auxiliarão a esclarecer as circunstâncias da morte. O exame, realizado em cadáver, é crucial para a elucidação dos fatos.
O corpo de Heitor da Silva Santos, de apenas 21 dias de vida, foi liberado para sepultamento. O perito médico legista João Paulo aguardará o resultado dos exames complementares para emitir o laudo cadavérico. O caso – Na última sexta-feira (12), após a notícia da morte do bebê de 21 dias, a Polícia Militar foi até a casa da família e prendeu a mãe, que estava sendo considerada suspeita.
O delegado Wladney Silva afirmou à TV Pajuçara que o caso estava sendo tratado inicialmente como suspeita de infanticídio. A polícia havia colhido informações com Conselho Tutelar da região e informou que a mulher tem um histórico de problemas com bebidas. ‘Já tem um filho que é criado com os avós por conta disso. Ela alega que não foi ela, que amanheceu assim. Os vizinhos ouviram o menino chorar e depois não chorou mais’, disse o delegado. *Com informações da assessoria da Polícia Científica.
Fonte: © TNH1
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