Decisão de continuar com o mais alto nível de alerta para o surto-em-currro considerou aumento de casos e desafios para conter a doença-emergencial, mobilizando a linhaegrave’ de responder-apoio de organizações-mundial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) manteve o status de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC) para a mpox, zoonose viral conhecida como varíola dos macacos e monkeypox, após reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
A pandemia é uma situação em que uma epidemia de uma doença-infecciosa cresce e se espalha rapidamente por um país ou região, levando a um grande número de casos e mortes. O contágio é um processo em que o mal-infeccioso é transmitido de uma pessoa para outra, geralmente por meio de contato direto ou indireto com partículas da infecção. A mpox é classificada como uma doença-infecciosa grave e perigosa que pode causar infecção grave e até mesmo a morte, em alguns casos.
Pandemia: Níveis de Alerta Elevados para Conter o Contágio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem mantido um nível alto de alerta em relação à pandemia de mpox, em parte devido ao aumento de casos da doença e desafios para conter seu avanço. Entretanto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a necessidade de uma resposta coesa entre países e parceiros para lidar com a epidemia. ‘O número crescente de casos e a disseminação geográfica contínua da doença, além dos desafios operacionais no campo, justificam a manutenção do nível mais alto de alerta’, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A OMS já solicitou apoio dos países para conter a pandemia, e recentemente anunciou a liberação do uso emergencial de uma nova vacina contra a doença. Além disso, o governo do Japão se comprometeu a doar 3,05 milhões de doses do imunizante LC16m8 para a República Democrática do Congo, além de agulhas de inoculação especializadas.
A preocupação com a pandemia é motivada pela nova linhagem do vírus, o clado Ib, que está em surto principalmente na República Democrática do Congo. Essa cepa é mais letal e causa quadros mais graves do que a cepa anterior, o clado II, que matava 1% dos acometidos, enquanto a nova versão chega a 10%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a emergência global para a mpox em agosto deste ano, devido à rápida disseminação da nova variante. Até o momento, foram confirmados casos da nova variante na República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e Burundi. Além disso, a Suécia, Tailândia, Índia, Alemanha e Reino Unido tiveram episódios importados.
Segundo balanço da entidade com dados fechados em 3 de novembro, o mundo registrou 109.699 casos e 236 mortes por mpox em 123 países. O continente africano concentra a maior parte das notificações, com 11.148 casos confirmados, dos quais 3.119 foram apenas no período de 23 de setembro a 3 de novembro. A República Democrática do Congo, onde se concentram os casos da nova variante, totaliza 1.647 casos.
A OMS informou que o Reino Unido teve o primeiro caso de transmissão local que ocorreu de uma pessoa que viajou para o leste africano e transmitiu o vírus para três pessoas da família. Houve ainda uma infecção confirmada de um viajante na Irlanda do Norte.
A emergência global pela doença, que causa erupções na pele e pode matar, foi declarada pela primeira vez em 2022 e encerrada em maio do ano passado, quando o surto foi contido e o vírus demonstrou que não estava levando a mudanças significativas no comportamento humano.
Fonte: @ Veja Abril
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