ouça este conteúdo
O risco de morte em quedas pode variar conforme altura, condições físicas, reflexos e coordenação comprometida, exigindo medidas de segurança rigorosas.
No último domingo (21), a notícia da queda de um ator da Rede Record causou comoção nas redes sociais. João Silva, conhecido por seu papel na série Amor de Mãe, sofreu um acidente doméstico em sua residência. Após escorregar na escada, ele perdeu o equilíbrio, resultando em uma queda que o levou ao hospital. Surpreendentemente, a queda foi de apenas três degraus, mas causou lesões graves em João.
Alguns dias depois, um novo incidente chamou a atenção da mídia. Maria Santos, atriz da novela A Vida da Gente, escapou por pouco de um acidente durante as gravações. Enquanto ensaiava uma cena de ação, um cabo de segurança se soltou, fazendo com que ela perdesse o equilíbrio e quase sofresse uma queda. A equipe de produção agiu rapidamente para evitar maiores problemas, mostrando a importância da segurança nos sets de filmagem.
Quedas de altura: riscos e consequências
Ao considerar a altura de quatro metros, é importante ter em mente que, apesar de parecer relativamente baixa, essa altura pode ser perigosa. Quedas a partir dessa altura podem resultar em ferimentos graves e até fatais, dependendo de diversos fatores, como a posição da queda, o tipo de superfície de impacto e as condições físicas do indivíduo no momento do acidente.
Entre as condições físicas que aumentam a probabilidade de uma queda de quatro metros ser fatal, destacam-se a idade avançada, a menor massa muscular, a falta de reflexos e o estado de consciência alterado. Pessoas idosas, com ossos mais frágeis, estão mais suscetíveis a fraturas graves. Indivíduos magros podem absorver um impacto maior em quedas. A falta de reflexos, comum em casos de Parkinson ou Alzheimer, também aumenta o risco de lesões graves. Além disso, o estado de consciência alterado, como sob efeito de álcool, compromete a coordenação motora e pode resultar em quedas mais perigosas.
A altura mínima para uma queda ser considerada fatal pode variar amplamente. Enquanto algumas pessoas sobrevivem a quedas de grandes alturas, outras não resistem a quedas menores, como escorregões. Segundo a NR-35 do Ministério do Trabalho e Emprego, a altura mínima para risco de morte em quedas é de dois metros. Essa norma estabelece a necessidade de medidas de segurança rigorosas em trabalhos realizados a partir dessa altura, visando prevenir acidentes fatais, como o caso de Tommy Schiano.
As causas de morte em quedas podem incluir lesões na cabeça, traumas em órgãos vitais, fraturas ósseas e hemorragias internas. É essencial estar ciente dos riscos associados a quedas de altura e tomar medidas de segurança adequadas para prevenir acidentes graves.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo