Métricas corporativas e performance individual no mundo corporativo.
Com base em minha experiência como consultor de empresas, posso afirmar que a análise de métricas é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Ao longo das décadas, tive a oportunidade de trabalhar com cerca de uma centena de empresas de todos os portes, incluindo muitas com capital aberto na bolsa, e posso dizer que a compreensão das métricas é essencial para tomar decisões informadas. A CHC Finance, fundada em 2014, é um exemplo de como a análise de métricas pode ser aplicada na prática.
Ao avaliar as métricas de uma empresa, é importante considerar os indicadores e parâmetros que afetam o desempenho da organização. Isso inclui a análise de critérios como a rentabilidade, a eficiência e a satisfação do cliente. Além disso, as avaliações periódicas são fundamentais para identificar áreas de melhoria e ajustar as estratégias de acordo. É fundamental ter uma visão clara das métricas para tomar decisões informadas e otimizar os processos. A análise de métricas é um processo contínuo que exige atualização constante e monitoramento rigoroso. Com a experiência adquirida ao longo das décadas, posso afirmar que a análise de métricas é uma ferramenta poderosa para o sucesso de qualquer empresa.
Introdução às Métricas Corporativas
Minha intenção é propor uma reflexão sobre as métricas corporativas de performance individual utilizadas por muitas empresas, considerando os indicadores e parâmetros que as compõem. Será que elas estão medindo adequadamente o que desejamos? Será que elas não acabam originando comportamentos inadequados e que não atingem o(s) objetivo(s) pretendido(s)? Será que elas consideram aspectos fundamentais de respeito às pessoas e empresas stakeholders da companhia? Quero provocá-los a uma profunda reflexão sobre como estamos medindo (e premiando) performances individuais e, principalmente, se os resultados que elas estimulam são realmente aqueles que desejamos, levando em conta os critérios e avaliações necessárias.
Essa reflexão está alinhada com o que escrevi anteriormente sobre como os métricas corporativas podem influenciar a performance individual no mundo corporativo. É fundamental considerar o capital aberto e a transparência nas métricas utilizadas para medir o sucesso das empresas. A cada dia que passa, minha certeza de que as métricas atuais não são suficientes se torna mais convicta. Não estamos ensinando os jovens a serem os verdadeiros líderes do amanhã, capazes de equilibrar métricas financeiras com indicadores de bem-estar e parâmetros éticos.
Análise das Métricas e Seus Impactos
Imagine que eu faça a seguinte pergunta a qualquer executivo: (i) você quer que a sua empresa respeite seus fornecedores de maneira adequada? (ii) você quer estimular um ambiente de trabalho leve, sadio e que produza os resultados almejados? (iii) você quer estimular seus fornecedores a praticarem preços justos e corretos vis a vis a qualidade e eficiência com que entregam seus serviços e/ou produtos? (iv) você quer seus colaboradores mentalmente saudáveis e satisfeitos? Bom, eu poderia continuar com muitas outras perguntas e todas elas teriam algo em comum: a resposta seria sempre SIM. Qual executivo responderia NÃO a qualquer das perguntas acima? Que eu conheça, nenhum, claro. No entanto, as métricas utilizadas muitas vezes não refletem esses desejos, levando a avaliações e critérios que priorizam apenas os resultados finais, sem considerar o impacto nos indicadores de bem-estar e nos parâmetros éticos.
Darei adiante dois exemplos bem claros de situações reais que ilustram como as métricas corporativas podem estimular comportamentos contrários aos desejados, afetando negativamente a performance individual e o mundo corporativo como um todo. Parte da reflexão que quero trazer é: será que vivimos em um ‘mundo de contos de fadas’, onde o discurso aponta para tudo que falamos acreditar, mas na prática apenas os resultados finais importam, a despeito de como esses resultados são atingidos? A despeito de quantas pessoas tiveram suas saúdes (físicas e mentais) sacrificadas? A despeito de não exatamente respeitar princípios éticos e morais? Bom, vamos às duas situações, considerando como as métricas podem influenciar a respeito às pessoas e a capital aberto nas empresas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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