Médica garante que procedimentos seguiram protocolos técnicos após lesão corporal e perda parcial.
A vendedora Luciene de Souza, de 27 anos, apresentou uma queixa formal contra a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, alegando lesão corporal após uma cirurgia de implante de prótese de silicone realizada em julho de 2024. De acordo com Luciene, o procedimento resultou em uma série de complicações graves, incluindo perda parcial da visão e da audição, além de comprometimento dos movimentos, o que a levou a questionar a competência da médica.
Luciene afirma que a médica não forneceu informações suficientes sobre os riscos e possíveis complicações do procedimento, o que a levou a buscar a opinião de outra especialista. A vendedora também destaca que a cirurgiã não foi transparente em relação ao seu histórico médico e às suas qualificações, o que é fundamental para qualquer profissional de saúde. Além disso, Luciene enfatiza que a médica não demonstrou a empatia e o cuidado necessários durante o processo de recuperação, o que agravou ainda mais a situação. É fundamental que os pacientes sejam informados e tratados com respeito por qualquer médica ou profissional de saúde.
Investigação Médica
O caso de Luciene está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que busca entender as circunstâncias que levaram a uma lesão corporal grave após uma cirurgia de colocação de silicone. Segundo o boletim de ocorrência, a médica não teria feito o acompanhamento adequado durante a permanência de Luciene no hospital, o que pode ter contribuído para a perda parcial da visão, a perda da audição e o comprometimento dos movimentos. A médica, uma profissional de saúde experiente, é acusada de não ter fornecido o cuidado necessário, o que levou a uma série de problemas de saúde graves.
A vendedora, que realizou o procedimento em julho de 2024, segue paraplégica e faz uso de sonda vesical, o que é um exemplo claro de como a falta de cuidado médico pode ter consequências graves. A médica, uma cirurgiã especialista em procedimentos estéticos, é acusada de não ter seguido os protocolos de segurança e de não ter fornecido o acompanhamento necessário durante a recuperação de Luciene. A Polícia Civil está investigando o caso e busca entender como a médica e o hospital podem ter contribuído para a lesão corporal de Luciene.
Resposta do Hospital
O hospital onde a cirurgia foi realizada afirmou que a médica não possui vínculo com a instituição e que a operação foi feita de forma autônoma. A unidade particular destacou que é comum que médicos sem qualquer relação de preposição com hospitais utilizem os centros cirúrgicos dos nosocômios para realizarem procedimentos médicos em seus pacientes, como no caso em questão. No entanto, a instituição também afirmou que as obrigações assumidas diretamente pelo complexo hospitalar em casos como esses ficam adstritos ao fornecimento de recursos materiais, aos quais a paciente jamais se queixou.
A defesa da médica, representada pelo advogado João Paulo Cruz, nega qualquer falha e afirma que a médica seguiu todos os protocolos de segurança e forneceu o cuidado necessário durante a recuperação de Luciene. No entanto, a médica, como uma profissional de saúde, tem a responsabilidade de fornecer o cuidado necessário e de garantir a segurança do paciente, o que não parece ter sido feito no caso de Luciene. A médica, como uma especialista em procedimentos estéticos, deve ter conhecimento das possíveis complicações e deve ter tomado as medidas necessárias para preveni-las.
Consequências da Lesão Corporal
A lesão corporal sofrida por Luciene teve consequências graves e irreversíveis, incluindo a perda parcial da visão, a perda da audição e o comprometimento dos movimentos. A vendedora, que realizou o procedimento para melhorar sua autoestima, agora enfrenta uma série de problemas de saúde graves que afetam sua qualidade de vida. A médica, como uma profissional de saúde, tem a responsabilidade de fornecer o cuidado necessário e de garantir a segurança do paciente, o que não parece ter sido feito no caso de Luciene. A médica, como uma cirurgiã especialista em procedimentos estéticos, deve ter conhecimento das possíveis complicações e deve ter tomado as medidas necessárias para preveni-las. A Polícia Civil está investigando o caso e busca entender como a médica e o hospital podem ter contribuído para a lesão corporal de Luciene.
Fonte: @ Hugo Gloss
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