Encontro discutiu avanços e problemas da Política Nacional de Equidade nos primeiros 100 dias, com reuniões com atores-chave da Secretaria de Educação e Conselho de Participação.
A Educação é um direito fundamental no Brasil, e o Ministério da Educação (MEC) tem trabalhado incansavelmente para garantir que todos tenham acesso a uma educação de qualidade. Nesse sentido, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) promoveu um encontro importante para discutir a implementação da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).
Esse encontro, realizado no dia 17 de outubro, foi um marco importante para a Educação no Brasil, pois permitiu que os participantes discutissem os desafios enfrentados nos primeiros 100 dias de implementação da Pneerq. Além disso, foi uma oportunidade para refletir sobre como o Ensino pode ser adaptado para atender às necessidades específicas de cada comunidade, garantindo que o Aprendizado seja eficaz e inclusivo. Com essa política, o governo busca promover a igualdade e a justiça social, garantindo que todos tenham acesso a uma educação de qualidade. A educação é o caminho para o futuro.
Fortalecendo a Educação: Encontro no MEC
A reunião realizada na sede do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em Brasília (DF), contou com a presença de ativistas e intelectuais negros que desempenharam um papel fundamental na construção de políticas de raça brasileiras e na promoção da Educação para as Relações Étnico-Raciais e da Educação Quilombola. Essa reunião faz parte de uma série de encontros que vêm sendo realizados desde setembro com grupos que têm uma ligação direta com a política.
A secretária da Secretaria de Educação Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo, destacou a importância do papel do professor Ivair dos Santos e da professora Petronilha Silva na luta pela garantia de uma Educação antirracista no país. Santos foi um dos fundadores do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CPDCN), após a ditadura militar, enquanto Silva foi relatora do parecer que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
A Importância da Continuidade nas Políticas Educacionais
A secretária Zara Figueiredo enfatizou que a continuidade das políticas educacionais antirracistas e étnico-raciais é fundamental para o sucesso dessas iniciativas. ‘Políticas raciais, de Educação do campo, quilombola e indígena são mais que políticas universalistas. Elas precisam de continuidade para serem bem-sucedidas. Por isso, a gente fala tanto em política de Estado e não política de governo. A gente precisa construir políticas que, independentemente da coloração ideológica que chegue ao Estado, permaneçam’, apontou.
Cleber Vieira, assessor da Secadi, destacou que essa agenda tem se fortalecido não só na Secadi, mas, sobretudo, dentro do MEC e das políticas de Estado. ‘Somos todos negros e negras comprometidos com a agenda racial e com a democracia. Acreditamos em uma sociedade mais justa, em uma Educação antirracista e, sobretudo, acreditamos nas novas gerações, que precisam muito de nossas forças, dedicação e trabalho’, disse, referindo-se aos presentes.
A Política Nacional de Equidade e Educação
A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) foi criada pela Portaria nº 470/2024. Seu objetivo é implementar ações e programas educacionais destinados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes educacionais. A Pneerq é um importante passo para a promoção da Educação e da igualdade racial no país.
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo