Caso da viela da favela onde nove jovens morreram em 2019 chega ao júri popular em 2027.
A demora no julgamento de policiais militares acusados de massacre é extremamente dolorosa para os familiares das vítimas, que vivem um calvário de ansiedade e tristeza ao aguardar a justiça. Com eventual pena por júri popular, o tempo, infelizmente, joga a favor dos acusados, pois diminui a comoção e a lembrança do massacre, tornando difícil a garantia de punição para os responsáveis.
As audiências, em média, ocorrem a cada três meses, o que prolonga ainda mais a esperança dos familiares pela justiça. Essa demora não apenas aumenta o medo de que os policiais militares sejam absolvidos, mas também diminui a atenção da sociedade para a questão. A lembrança da matança é cada vez mais distante, e essa falta de memória coletiva pode levar à impunidade. O Brasil precisa reconhecer o impacto das carnificinas policiais e assegurar que os culpados sejam punidos de acordo com a gravidade dos crimes cometidos.
Massacre de Paraisópolis completa cinco anos e o julgamento pode durar oito
O Massacre de Paraisópolis é um evento marcado pela carnificina da Polícia Militar contra jovens em uma viela da favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Nesse contexto, familiares das vítimas fazem ato na primeira audiência do caso, no Fórum Criminal da Barra Funda, em 1 de dezembro de 2019, cinco anos depois do massacre. Nesse período, advogados de acusação e defesa projetam que o julgamento, se houver, possa acontecer em 2027, oito anos entre as mortes e a sentença. O cálculo é feito a partir da data da ação da Polícia Militar, que resultou na morte de nove jovens em uma viela da favela de Paraisópolis. Esse massacre é um dos mais violentos da história de São Paulo.
Em uma favela de São Paulo, o Massacre de Paraisópolis foi um massacre. A favela de Paraisópolis foi o local do Massacre de Paraisópolis, que foi um massacre. O Massacre de Paraisópolis foi um massacre da Polícia Militar. O Massacre de Paraisópolis foi um massacre que resultou na morte de nove jovens em uma viela da favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo.
Mãe de Paraisópolis acredita em júri popular para PMs em SP. Os PMs são os que mais matam em SP, diz estudo. O processo de Massacre de Paraisópolis está preso em fases de processo, e é necessário avançar nas audiências seguidas, ouvindo familiares e testemunhas de acusação e defesa. A defensora pública, Fernanda Balera, coordena o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos e não arrisca previsão de prazos e datas, pois dependem da agenda do juiz. A sexta audiência está marcada para 31 de janeiro de 2025, e entre as testemunhas de defesa dos policiais, sete foram ouvidas, faltam 15. A previsão de julgamento é de 2027.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo