Lideranças do Norte e Nordeste se concentraram no Morro Santo Amaro para discutir transição energética justa, com foco em juventudes, por governança, energética e empresas de petróleo e hidrelétricas, marco em linhas de transmissão.
As comunidades indígenas e tradicionais do Brasil estão a frente da luta pela transição energética sustentável. Elas buscam humanizar a transição energética em seus territórios de resistência, onde a energia é fundamental para o desenvolvimento sustentável. A transição energética é uma das prioridades para essas comunidades, que buscam encontrar maneiras de gerar energia renovável, como energia eólica e energia solar, para reduzir a dependência do petróleo e promover a energia hidrelétrica de forma mais sustentável.
Essas comunidades têm uma longa história de luta por seus direitos e por uma forma de desenvolvimento mais sustentável. Elas estão trabalhando para criar um futuro mais sustentável, onde a energia seja usada de forma responsável e justa. A transição energética é uma oportunidade para as comunidades indígenas e tradicionais do Brasil se tornarem líderes no desenvolvimento de soluções limpas e sustentáveis para o futuro. A juventude dessas comunidades está à frente da luta, com líderes como Marcus Barão, que recebeu o manifesto como representante oficial da juventude no G20, mostrando a força da juventude em liderar a transição energética. A energia limpa e sustentável é o futuro, e as comunidades indígenas e tradicionais do Brasil estão trabalhando duro para torná-lo uma realidade. A transição energética é uma questão de justiça e equidade, e as comunidades indígenas e tradicionais do Brasil estão lutando pela justiça e pela equidade no uso da energia.
Manifesto da Juventude por Governança Energética
A energia é o motor do crescimento, mas sua gestão é essencial para um futuro sustentável. A Aliança de Juventudes por Governança Energética, liderada pelo Norte e Nordeste, realizou um evento paralelo ao G20 Social no morro Santo Amaro, no Rio de Janeiro, e entregou um manifesto ao representante oficial de juventudes para o G20 com um poema que denuncia as injustiças energéticas e convoca a ação. O poema começa assim: ‘Nas veias abertas da América Latina, latifúndios mineradoras hidrelétricas, de marco em marco eles nos zeram, testam, colonizam, dizimam, mercurizam, perfuram, alagam, apagam. Logo nós os donos da energia, palhaços fazemos o circo funcionar, mas não provamos do pão, ou melhor, do linhão. Excluídos de propósito das linhas de transmissão, petróleo pra mim ou pro patrão? Para o capital ou Marias e Joãos? Não! Não vamos deixar que nos perfurem com essas mãos, que se enchem de sangue, mas que no bolso está cheio de milhão. NÃO’.
O manifesto, que reivindica o fim da exploração do petróleo na Foz do Rio Amazonas, também busca a implementação de pautas periféricas. A educadora popular, cientista e ativista Norah Costa, de 28 anos, é a autora do poema. ‘A escolha de começar com poesia não foi por acaso. Ela rompe com a forma tradicional, aquela de se apresentar com um ‘olá, nós somos…’. É um chamado que impacta, uma abertura que sensibiliza e conecta’, diz Norah Costa. Ele nasceu da luta contra os grandes empreendimentos que cruzam o Norte e o Nordeste, como as hidrelétricas, mas não abastecem suas casas. ‘Ele foi adaptado para dialogar com as falsas energias do petróleo, mas mantém sua essência: denunciar as injustiças e convocar a ação’, explica Norah Costa.
Fonte: @ Terra
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