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A lista de processos movidos contra indivíduos incluía danos morais contra atrizes, apresentadores, cantora, influenciador e parlamentares.
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – O juiz Rudson Marcos, da Justiça de Santa Catarina, decidiu arquivar mais de 160 processos envolvendo artistas, políticos e outras figuras públicas que o criticaram por sua atuação no caso da influenciadora Mari Ferrer.
O magistrado demonstrou uma postura conciliadora ao desistir das ações judiciais, buscando evitar conflitos desnecessários e promover um ambiente de diálogo e respeito mútuo na esfera pública. Essa atitude do juiz Rudson Marcos reflete um compromisso com a justiça e a liberdade de expressão, valores essenciais para a democracia.
Juiz abre mão de ações por danos morais contra indivíduos
O juiz comunicou ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sua decisão de não prosseguir com as ações movidas por danos morais contra indivíduos que utilizaram o termo ‘estupro culposo’ em referência ao julgamento do empresário André de Camargo Aranha em 2020. O empresário enfrentava a acusação de estupro feita pela influenciadora Mari Ferrer, datada de 2018 em um clube de Florianópolis, e foi absolvido por Rudson Marcos na 3ª Vara Criminal de Florianópolis, com a sentença sendo confirmada em segunda instância. A petição para retirada das ações já foi protocolada e aguarda decisão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça e relator do caso.
Magistrado desiste de ações por danos morais contra personalidades
A lista de processados incluía diversas personalidades, como atrizes, apresentadores, cantores e parlamentares, que foram alvo das ações por danos morais movidas pelo juiz. Entre os argumentos apresentados estava o dano à honra, carreira profissional e reputação causado pela expressão ‘estupro culposo’. A expressão ganhou destaque nas redes sociais como protesto após a fala do promotor do caso, Thiago Carriço de Oliveira, que concluiu que não houve dolo por parte de Aranha no caso de estupro de vulnerável.
Juiz enfrenta reviravoltas em processos por danos morais
Em meio aos processos já protocolados, algumas personalidades, como Tatá Werneck e Ana Beatriz Nogueira, obtiveram vitória em ações movidas pelo juiz, enquanto outras, como Patricia Pillar, venceram processos movidos contra ele. O vereador Celso Gianazzi foi condenado a pagar R$ 7.000 em uma das ações. Além disso, o juiz perdeu uma ação contra a atriz Patricia Pillar, que publicou críticas à sua decisão nas redes sociais. Outros processos da lista foram arquivados ou extintos por falta de recurso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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