Gigante asiático impõe tarifa em resposta à guerra comercial
As Bolsas de valores ao redor do mundo estão enfrentando um período de grande instabilidade, com os principais índices das Bolsas de Nova York continuando a registrar quedas significativas. Isso ocorre devido à escalada da guerra comercial global, que tem afetado negativamente as Bolsas de valores em todo o planeta. Além disso, a situação econômica internacional está se tornando cada vez mais complexa, com muitos investidores buscando segurança em meio à incerteza.
No pregão desta sexta-feira (04), os índices das Bolsas de Nova York continuam a despencar, diante da escalada da guerra comercial global. Os mercados financeiros estão reagindo negativamente às notícias de que a China irá retaliar as tarifas de 34% impostas pelos Estados Unidos a todos os produtos importados do país. Isso tem gerado uma grande incerteza nos mercados, com muitos investidores buscando proteção contra possíveis perdas. Além disso, as Bolsas de valores estão enfrentando um período de grande volatilidade, com os índices oscilando rapidamente em resposta às notícias econômicas. É importante estar atento às notícias econômicas e analisar as tendências dos mercados para tomar decisões informadas. A situação econômica internacional está se tornando cada vez mais desafiadora.
Impacto das Bolsas;
Às 10h45, o índice Dow Jones, que reúne empresas industriais, apresentava uma queda de 2,76%, enquanto o S&P 500, indicador das maiores empresas americanas, registrava uma perda de 3,10%. Já o índice Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia, caía 3,33%. Essas variações nos mercados refletem a instabilidade causada pela guerra comercial, que afeta diretamente as Bolsas;. Na quarta-feira, Trump anunciou uma tarifa de 34% sobre as importações chinesas, elevando a tarifa efetiva a 54%, o que gerou uma reação negativa nos mercados e nas Bolsas;. Hoje, a China retaliou com a mesma tarifa de 34% sobre os produtos americanos, sendo o primeiro país a responder às medidas de Trump, o que pode afetar os índices e o pregão;.
Análise do Pregão;
André Valério, economista sênior do Banco Inter, comenta que a reação das Bolsas; sugere que o pregão de hoje será tão negativo quanto foi o dia de ontem, devido à intensificação da guerra comercial, que aumenta a probabilidade de uma forte queda no comércio internacional e eleva a chance de uma recessão global, afetando os mercados e as Bolsas;. Mesmo o relatório de emprego payroll de março, que foi mais forte do que o esperado, não animou investidores, pois a taxa de desemprego ficou praticamente inalterada, aumentando de 4,14% para 4,15%, o que pode influenciar os índices e o pregão;. A economia americana adicionou 228 mil empregos no mês, bem acima do esperado, mas isso não foi suficiente para aliviar as preocupações sobre a guerra comercial e seu impacto nas Bolsas;.
Impacto na Economia;
O relatório de emprego payroll sugere a continuidade da tendência observada nos últimos meses, mas foi o último relatório antes das tarifas, e os próximos devem começar a incorporar os impactos das medidas, o que pode afetar os mercados e as Bolsas;. Ainda há incerteza do impacto sobre o nível de preços no curto prazo, e o banco central americano está em uma posição reativa, aguardando o desenvolvimento dos fatos para sua tomada de decisão, justamente porque um corte preventivo, como o mercado parece desejar nesse momento, pode dificultar ainda mais o trabalho à frente, caso a inflação acelere em resposta às tarifas, o que pode influenciar os índices e o pregão;. Ontem, o Dow Jones recuou 3,97%, enquanto o S&P 500 caiu 4,84%, e o Nasdaq caiu 5,97%, o que foi a maior queda do S&P 500 e do Nasdaq desde junho e março de 2020, no auge da pandemia da covid-19, afetando diretamente as Bolsas; e os mercados.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo