Vizinhos descrevem cenas de desespero no resgate, com queimados, corpo e queimaduras, e a perícia investiga explosões.
Daiane Dias, ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, figura como suspeita no atentado contra o homem-bomba, um dos responsáveis pelas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A ex-companheira está internada em estado grave no Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages, Santa Catarina, após sofrer queimaduras graves em um incêndio em sua casa, no domingo passado (17).
Segundo informações policiais, Daiane Dias teria colocado fogo em si mesma, o que levou ao início das investigações sobre seu envolvimento no ato terrorista. O homem-bomba, Francisco Wanderley Luiz, não está entre as vítimas do atentado. O caso está sob investigação policial, e a ex-esposa do homem-bomba está sob suspeita de estar envolvida no atentado.
Homem-bomba vítima de explosões
Em uma entrevista exclusiva, o filho de Daiane, Guilherme Antonio, revelou que a mulher está sedada e respirando com a ajuda de aparelhos. ‘Ela está muito mal. As chances de sobrevivência são quase zero. Estamos rezando. Os médicos dizem que cada minuto que ela passa viva é um milagre’, enfatizou, destacando o termo principal ‘homem-bomba’.
Imagens de explosões
Imagens inéditas mostram o homem-bomba, Tiü França, segurando um explosivo com a mão próxima à cabeça; perícia mostra imagens de exame. O ex-marido de Daiane, Francisco Wanderley Luiz, morreu após duas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 13 de novembro.
Corpo queimado
Daiane foi retirada do interior da residência com queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em 100% do corpo, resultado das explosões. A Polícia Civil de Santa Catarina trabalha com a hipótese de tentativa de suicídio, enfatizando o contexto do termo principal ‘homem-bomba’.
Atentado em Brasília
Os vizinhos que ajudaram no resgate da vítima relataram cenas de desespero. Ao portal, a recicladora Maria Lúcia contou que a mulher pedia socorro e clamava pelo nome do ex-marido, Tiü França. Segundo Maria Lúcia, Daiane dizia o tempo todo que queria morrer com Francisco, enfatizando a conexão com o termo principal ‘homem-bomba’.
Explosões e incêndio
Maria Lúcia relatou que a vítima estava ‘muito queimada, com a pele caindo’ e ‘com a carne viva’. ‘Eu tentei puxar ela, peguei um cobertor e joguei em cima. Ela estava com a carne viva. Eu consegui arrastar ela para fora e coloquei ela no canto lá da farmácia, mas ela estava pegando fogo. Chamei os bombeiros, mas eles não vieram’, revelou. A Polícia Civil de Santa Catarina trabalha com a hipótese de tentativa de suicídio, enfatizando o contexto do termo principal ‘homem-bomba’.
Perícia e perícia forense
Depois da chegada dos bombeiros, a mulher foi levada para o Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul. Os profissionais da corporação relataram que ela estava molhada com uma espécie de líquido inflamável por todo o corpo. O mesmo líquido foi encontrado espalhado pela propriedade. Continua depois da Publicidade
Investigação ativa
A Polícia Federal também investiga o ocorrido, focando no contexto do termo principal ‘homem-bomba’. Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) afirmou que foram necessários 8 mil litros de água para o rescaldo.
Conexão com o atentado
Daiane Dias foi identificada como ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, um dia após as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O atentado aconteceu na noite de 13 de novembro. Em depoimento à PF, ela afirmou que o plano dele era matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Daiane, o ex-companheiro ‘queria fazer algo maior’ e que morreu ‘porque foi descoberto’. ‘Ele planejava há meses. Ele jamais tiraria a vida dele, a não ser que tivesse cumprido o objetivo. Se ele morreu em vão, não foi por ninguém, foi porque descobriram o que ele iria fazer’, declarou.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo