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Governo anuncia corte de R$ 15 bi para cumprir regras fiscais de 2024. Números abaixo do esperado pelo mercado, segundo pesquisa realizada.
O real desvalorizado levou à necessidade de agir rapidamente, resultando na antecipação do anúncio do corte de despesas em 2024. A redução prevista é de R$ 15 bilhões, um valor significativo que impactará diversos setores da economia. A expectativa é que essa medida traga estabilidade e confiança para o mercado financeiro.
Com a diminuição dos investimentos públicos, a população aguarda para ver como o governo lidará com os desafios econômicos. A transparência nas ações e a eficiência na gestão dos custos serão cruciais para garantir o equilíbrio fiscal e o crescimento sustentável. A sociedade está atenta aos próximos passos, buscando sinais claros de recuperação e progresso.
Corte de despesas e anúncio de contingenciamento impactam mercado financeiro
Se convencido, o mercado deverá reprecificar fortemente os ativos devido ao salto do dólar, que atingiu R$ 5,58 em 18 de julho, registrando a taxa mais alta desde 2 de julho, quando alcançou R$ 5,70. Com a valorização da moeda estrangeira, as taxas de juros no mercado futuro tiveram um aumento de quase 2%. Os prazos mais longos voltaram a 12% ao ano.
No desfecho da tarde, após a reunião da Junta Orçamentária com a presença do presidente Lula, o ministro Fernando Haddad anunciou um corte de R$ 15 bilhões, dividido entre um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões em despesas. O ministro explicou que o bloqueio ocorre devido ao excesso de dispêndio, enquanto o contingenciamento é resultado da receita, especialmente devido aos problemas pendentes no STF.
O corte nas despesas para cumprir as regras fiscais foi representado por dois mecanismos: bloqueio e contingenciamento. O bloqueio acontece quando as despesas obrigatórias excedem 2,5% estabelecidos no arcabouço fiscal, enquanto o contingenciamento é acionado quando as receitas não cobrem as despesas, ameaçando a meta fiscal fixada em zero para este ano e o próximo.
Uma pesquisa realizada pelo BTG entre 3 e 12 de julho, divulgada em 16 de julho, revelou que a maioria dos participantes do mercado financeiro esperava um contingenciamento acima de R$ 10 bilhões para atingir a meta fiscal, mas apenas 15% acreditavam que o governo implementaria algo nessa escala, com 30% esperando nenhum contingenciamento. O contingenciamento anunciado foi de R$ 3,8 bilhões.
Quanto ao bloqueio, 63% dos participantes da pesquisa acreditavam que o governo deveria implementar um bloqueio entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões, porém, apenas 30% acreditavam que isso se concretizaria. O bloqueio anunciado foi de R$ 11,2 bilhões.
Em relação à meta fiscal de 2024, 30% dos participantes acreditavam que seria cumprida, 24% previam que não seria cumprida, mas o governo acionaria os gatilhos sem alterar a meta, enquanto 46% acreditavam que a meta seria modificada até o final do ano.
Para 2025, o ministro Fernando Haddad anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, resultado de uma revisão em benefícios sociais e previdenciários irregulares. A efetivação desse corte será crucial para o mercado. A expectativa desse corte em 2025 já impactou a taxa de câmbio, que caiu de R$ 5,70 para cerca de R$ 5,45 em duas semanas, podendo atingir valores ainda menores.
O corte de despesas em 2025 foi elogiado, mas resta saber se será implementado. Esse movimento foi determinante para a queda da taxa de câmbio. O preço atual se alinha com o retorno do título do Tesouro americano de 10 anos, em torno de 4,20%.
Alexandre Mathias, head de research e estrategista-chefe da Monte Bravo Corretora, destaca que, até abril deste ano, a taxa média do Treasury –
Fonte: @ NEO FEED
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