As vagas remotas diminuem e empresas imobiliárias celebram a retomada do setor. A Go Offices comemora o aumento da demanda por aluguéis corporativos, serviços técnicos e áreas de lazer em escritórios presenciais, atraindo empresas maiores.
A retomada dos escritórios é um tópico que merece ser explorado, dado o cenário de crescimento de empresas que priorizam a presença em escritórios corretamente projetados, como os empreendimentos corporativos da Go Offices. O investimento de R$ 45 milhões visou a expansão física da empresa em São Paulo, com a previsão de inaugurar quatro novos empreendimentos até 2025.
No entanto, é importante observar que a tendência da retomada dos escritórios não é casuística. Empresas de aluguéis de escritórios compartilhados também estão registrando um crescimento significativo, como a Go Offices, que está investindo em novos empreendimentos. Além disso, a companhia está priorizando a criação de escritórios presenciais que atendam às necessidades dos clientes, que desejam uma infraestrutura mais eficiente e que possa ser compartilhada.
Empresas maiores buscam escritórios compartilhados em São Paulo
A expansão da Go Offices pela região da Avenida Paulista e Pinheiros, ambas áreas nobres da capital paulista, foi motivada pela volta ao trabalho presencial no País. A taxa de vacância de escritórios em São Paulo caiu para 19,3% no terceiro trimestre de 2024, o menor índice em três anos. Este dado é fruto de uma análise conjunta entre a CBRE e a Secovi. Além disso, a capital paulista registrou um volume de 232 mil m² de novas locações, um aumento de 11,4% em comparação ao mesmo trimestre de 2023.
A falta de previsibilidade na demanda por escritórios tradicionais durante a pandemia foi um dos principais obstáculos para as empresas. ‘As empresas não conseguem calcular quantas pessoas vão ter no escritório daqui a cinco anos.E se você não tem essa projeção clara, provavelmente vai ter que mudar de escritório em breve, comprometendo as finanças e o planejamento’, analisa Fernando Bottura, CEO da Go Offices. Com isso, as empresas compreenderam que terceirizar o cuidado com o escritório é uma opção mais atraente para focar no que elas fazem.
A Go Offices se divide em duas áreas: a GoWork, focada em espaços compartilhados que variam de uma única estação de trabalho a salas para até 29 colaboradores, e a Go Corporate, voltada para demandas a partir de 30 estações de trabalho, podendo ocupar um prédio inteiro. Atualmente, a companhia tem 13 empreendimentos e mais de 10 mil posições de trabalho para locação. A companhia planeja alcançar um faturamento de R$ 110 milhões no próximo ano com este plano de expansão.
Escritórios compartilhados devem oferecer bem-estar e áreas de lazer
A empresa entende que o escritório deve oferecer um ambiente que acolha os colaboradores e promova seu bem-estar. As áreas de descanso devem ser mais atraentes para os funcionários se sentirem acolhidos e as áreas de lazer devem servir para fazer com que os funcionários se sentirem confortáveis dentro dos escritórios. Além disso, os escritórios devem estar focados no bem-estar do colaborador e oferecer serviços técnicos. A expectativa da empresa é que as pessoas tenham o prazer de estar nos escritórios.
Aluguéis corporativos e escritórios-tradicionais
O aluguel de escritórios no Brasil é um mercado em constante evolução. As empresas estão procurando por espaços que atendam às suas necessidades específicas, incluindo escritórios compartilhados e escritórios presenciais. A expansão da Go Offices é um exemplo disso, com a empresa investindo em novos empreendimentos e serviços para atender às demandas das empresas. A taxa de vacância de escritórios em São Paulo é um indicador da demanda por esses espaços, e a queda observada no terceiro trimestre de 2024 é um sinal de que as empresas estão procurando por opções de escritórios compartilhados e escritórios presenciais.
Demanda naturalmente aumentou
Aqui está a explicação do CEO sobre como a demanda naturalmente aumentou para os escritórios compartilhados. ‘Durante a pandemia, as maiores incorporadoras do mercado corporativo não iniciaram grandes construções, então a demanda naturalmente aumentou’, justifica Bottura. ‘A isso se soma o amadurecimento das empresas em relação aos benefícios do coworking’, acrescenta.
Fonte: © Estadão Imóveis
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