Gaudí projetou a Sagrada Família
Em uma noite chuvosa de 1926, o famoso Gaudí estava a caminho de sua igreja favorita em Barcelona quando foi atropelado por um bonde. O acidente ocorreu na Gran Via de les Corts Catalanes, uma das principais avenidas da cidade, e Gaudí foi levado ao hospital com ferimentos graves. A notícia do acidente se espalhou rapidamente pela cidade, e muitos se perguntaram como algo assim poderia ter acontecido com um homem tão talentoso e influente como Gaudí.
O arquiteto e criador de obras-primas como a Sagrada Família e o Parque Güell foi levado ao Hospital de la Santa Creu, onde recebeu os primeiros socorros. No entanto, devido à falta de recursos e ao estado precário do hospital, Gaudí não recebeu o tratamento adequado e acabou falecendo três dias depois. O projetista e criador de tantas obras de arte e arquitetura inovadoras deixou um legado duradouro em Barcelona, e sua morte foi um choque para a comunidade artística e Gaudí é ainda lembrado como um dos maiores arquitetos da história. Ele foi um gênio e sua obra é eterna.
Introdução ao Gênio de Gaudí
A cena que se desenrolou na Gran Via de les Corts, em Barcelona, atraiu vários curiosos, mas o homem ferido, que mais tarde se revelou ser o renomado arquiteto Antoni Gaudí i Cornet, foi inicialmente confundido com um mendigo. Poucos se preocuparam em ajudá-lo, exceto duas pessoas que tentaram socorrê-lo, mas sem sucesso, pois nenhum dos quatro táxis que chamaram aceitou levá-lo. Foi necessário a intervenção de um guarda civil para que um táxi finalmente o levasse para atendimento médico. No dispensário da Ronda de San Pedro, os médicos constataram diversas fraturas e um sangramento pelo ouvido, além de anotarem que ele não portava documentos, apenas o livro dos Evangelhos, um rosário, um lenço e uma chave. Gaudí, o criador da Sagrada Família, foi transferido para o hospital de Santa Creu com status de indigente.
O Legado de Gaudí
Somente no dia seguinte, o capelão da Sagrada Família o reconheceu, e a notícia de seu acidente se espalhou pelas ruas de Barcelona. Gaudí, conhecido como o ‘arquiteto de Deus’, agonizaria por três dias antes de falecer aos 73 anos, em 10 de junho de 1926. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão, e seu corpo foi sepultado em uma cripta na Sagrada Família. O projetista da Sagrada Família, Gaudí, foi um católico fervoroso, e sua obra-prima, a Sagrada Família, foi consagrada apenas em 2010, pelo papa Bento 16, que elogiou o gênio de Antoni Gaudí. A Igreja, ao proclamá-lo venerável, reconheceu as ‘virtudes heroicas’ do arquiteto catalão, um passo importante em direção à canonização. Gaudí, o arquiteto, deixou um legado duradouro em Barcelona, com obras como o Parque Güell, a Casa Milà e a Casa Battló, que foram tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A Contribuição de Gaudí para a Arquitetura
Gaudí chegou a Barcelona em 1868 para estudar arquitetura e se tornou o maior nome do modernismo catalão no fim do século 19. Sua obra mais famosa, a Sagrada Família, à qual ele se dedicou de 1883 até sua morte, é um testemunho de sua profunda religiosidade e de seu trabalho como um sacerdócio. O criador da Sagrada Família, Gaudí, inspirou-se na fé cristã para transformar a igreja em um louvor a Deus feito de pedra. O arquiteto, Gaudí, é lembrado por sua contribuição única para a arquitetura, e sua obra continua a inspirar gerações. O projetista, Gaudí, deixou um legado que vai além da Sagrada Família, com suas outras obras-primas que continuam a ser admiradas e estudadas em todo o mundo. Gaudí, o arquiteto, é um exemplo de como a arte e a fé podem se unir para criar algo verdadeiramente sublime.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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