Gritzbach foi atingido por dez tiros em uma área do Complexo do Alemão, onde força-tarefa trabalha em operação de desembarque.
No dia 8 de novembro, um assassinato com características de falsa banditagem chocou a sociedade, resultando em morte do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach. A vítima era conhecido como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi encontrado morto na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.
A Polícia Civil, com a responsabilidade de elucidar os fatos, montou uma força-tarefa para apurar o caso. Como resultado desse esforço, mais dois acusados foram preendidos por sua participação no assassinato. Com essas novas prisões, totalizam-se três pessoas já detidas no âmbito da investigação.
Assassinato em São Paulo: polícia prende mais um suspeito de ter dado fuga ao principal executor
A polícia de São Paulo prendeu mais um suspeito relacionado ao assassinato do empresário Alexandre Gritzbach, que foi morto a tiros em novembro do ano passado. O suspeito, identificado como Mateus Soares Brito, é irmão do estudante de direito Marcos Henriques Soares Brito, que também já havia sido preso na semana passada por suspeita de ter dado fuga ao principal executor do crime, Kauê do Amaral Coelho. A polícia acredita que Mateus tenha ajudado Kauê a escapar de São Paulo após o assassinato de Gritzbach.
Os policiais encontraram 110 munições de fuzis de calibre 7,62 mm e 5,56 mm na motocicleta de Mateus e em um carro que seria de propriedade do seu tio, Allan Pereira Soares. Os dois foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sob a acusação do porte ilegal das munições e acabaram autuados em flagrante. No entanto, ambos afirmaram ser inocentes.
A polícia desconfia que Marcos Henriques Soares Brito tenha sido o responsável por dar fuga a Kauê do Amaral Coelho, que é apontado como o delator que indicou Gritzbach para os executores do crime. Coelho teria se refugiado no Complexo do Alemão, no Rio, de onde foi obrigado a sair por ordem de traficantes da região que temiam ver seus negócios atrapalhados por operações policiais para prender o suspeito.
Os policiais também encontraram sete telefones celulares apreendidos pela força-tarefa, que acredita que Mateus tenha comprado esses telefones para ajudar Kauê. Além disso, o telefone celular de Mateus esteve ligado a uma Estação Rádio-Base na região do aeroporto de Cumbica no dia do crime, o que poderia indicar uma participação direta no delito.
A polícia está procurando ainda Matheus Augusto de Castro Mota, um comerciante de carros suspeito de fornecer os dois veículos usados pelos executores do crime. A polícia também oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura do principal executor, Kauê do Amaral Coelho.
A prisão de Mateus Soares Brito é mais uma medida para tentar desarticular a organização criminosa que planejou e executou o assassinato de Gritzbach. A polícia está trabalhando em uma área de alta tensão para prender os demais envolvidos e trazer a justiça para as vítimas e suas famílias.
A investigação está sendo realizada por uma força-tarefa composta por policiais da área de Homicídios, de Desembarque e de outras unidades. A polícia está trabalhando em conjunto com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para coletar provas e testemunhos que possam levar à prisão dos demais envolvidos.
A polícia também está investigando a possível participação de outros indivíduos no assassinato de Gritzbach, incluindo o delator que indicou o empresário para os executores do crime. A investigação está em andamento e a polícia está trabalhando para reunir todas as provas necessárias para levar os envolvidos à justiça.
A prisão de Mateus Soares Brito é mais um passo importante na investigação do assassinato de Gritzbach e na luta contra a organização criminosa que planejou e executou o crime. A polícia está trabalhando em conjunto com as instituições de segurança pública para garantir que os demais envolvidos sejam presos e trazidos à justiça.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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