18 feminicídios em 2025, violência contra mulheres cresce.
O feminicídio é um problema grave que afeta a sociedade brasileira, especialmente no estado do Piauí, onde foram registrados 182 casos entre 2022 e 2025. É importante entender a gravidade desse crime e trabalhar para preveni-lo, pois o feminicídio é um dos principais motivos de morte de mulheres no Brasil. A prevenção é fundamental para reduzir esses números alarmantes.
Os dados da DATASSP (Núcleo de Estudos Avançados em Segurança Pública) mostram que o feminicídio é um crime que está aumentando no Piauí, com 40 casos registrados em 2024, representando um aumento de 32% em comparação ao ano anterior. Isso é um assassinato silencioso, um homicídio que deixa marcas profundas nas famílias e na sociedade. É preciso combater o crime e proteger as mulheres para que possamos viver em uma sociedade mais justa e segura. O feminicídio é um problema que precisa ser enfrentado com determinação e compromisso para reduzir os números de vítimas. É hora de agir e mudar essa realidade.
Introdução ao Fenômeno do Feminicídio
O ano de 2025 já apresenta um cenário alarmante em relação ao feminicídio, com 18 casos confirmados apenas até o mês de março, indicando uma possível tendência de crescimento. Além do aumento no número absoluto de casos, os dados da DATASSP revelam outros aspectos da violência contra a mulher no estado, como o fato de que, a cada 100 mulheres vítimas de feminicídio, apenas 10 tinham medidas protetivas. Isso destaca a necessidade de uma abordagem mais eficaz para prevenir o assassinato e o homicídio de mulheres, crimes que muitas vezes são resultado de uma longa história de violência.
A análise dos dados também mostra que 87,85% das vítimas de feminicídio não haviam registrado boletim de ocorrência antes do crime, o que pode ser atribuído a medo, dependência financeira, falta de informação ou descrença na efetividade das medidas disponíveis. Além disso, 73% dos feminicídios ocorreram dentro da residência da vítima, e 68% das vítimas foram assassinadas pelo companheiro ou ex-companheiro, evidenciando a gravidade do crime de homicídio nesses contextos.
Análise dos Dados e Medidas Protetivas
Esses números demonstram que a maioria das mulheres assassinadas não havia acionado os órgãos de proteção antes do crime, seja por medo, dependência financeira, falta de informação ou até descrença na efetividade das medidas disponíveis. Para o delegado João Marcelo, a integração de dados entre a Secretaria de Segurança Pública, a Defensoria Pública e outros órgãos será fundamental para a prevenção de novos casos de feminicídio, que muitas vezes são precedidos por outros crimes, como o assassinato e o homicídio.
A ideia é fortalecer, através de inteligência e dados confiáveis, a atuação da Secretaria frente aos outros órgãos de proteção no estado, garantindo que as mulheres tenham acesso rápido e eficaz às medidas de proteção e que os casos de violência sejam prevenidos antes de culminarem em tragédias irreversíveis, como o feminicídio. Os dados foram divulgados durante reunião estratégica voltada à integração de dados sobre violência contra a mulher, que também abordou a importância da ampliação das políticas públicas de proteção, como a implementação de monitoramento eletrônico para agressores, aumento da fiscalização de medidas protetivas e o fortalecimento das delegacias especializadas.
Conclusão e Perspectivas
Precisamos intensificar o compromisso de conscientização e aprimorar o sistema de monitoramento, para que mais mulheres em situação de risco consigam denunciar e evitar que a violência chegue ao extremo do feminicídio, um crime que pode ser prevenido com medidas protetivas eficazes e a colaboração entre os órgãos de segurança. Além disso, é fundamental entender que o feminicídio é um problema que envolve não apenas o assassinato, mas também a violência contra a mulher em todas as suas formas, e que a prevenção requer uma abordagem integral que inclua a educação, a conscientização e o apoio às vítimas de crimes, como o homicídio e o assassinato.
Fonte: © A10 Mais
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