Fátima Bernardes relata crise de ansiedade e uso de medicação ansiolítica
A jornalista Fátima Bernardes tem ansiedade e vem compartilhando um pouco mais sobre como lida com isso em seu canal no YouTube. Em um de seus últimos vídeos, ela comentou sobre um episódio difícil que viveu no avião enquanto voltava de Nova York para o Brasil, onde a ansiedade foi um fator importante. Ela mencionou que o incidente a fez refletir sobre a importância de cuidar da saúde mental e como a ansiedade pode afetar a vida das pessoas.
Além disso, Fátima Bernardes também falou sobre como o nervosismo e o estresse podem ser fatores que contribuem para a ansiedade. Ela mencionou que, em momentos de pânico, é importante buscar ajuda e apoio de profissionais de saúde mental. É fundamental buscar ajuda quando se está passando por um momento difícil e não se deve ter medo de falar sobre isso. A jornalista também destacou a importância de cuidar da saúde mental e de busca por apoio em momentos de crise. Compartilhando suas experiências, Fátima Bernardes busca ajudar as pessoas a entenderem melhor a ansiedade e a importância de cuidar da saúde mental. A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e deve ser priorizada.
Entendendo a Ansiedade
A apresentadora Fátima Bernardes relatou ter experimentado espasmos e passado mal durante um voo devido à sua ansiedade em ver seus filhos, que na época tinham apenas dois anos. Esse episódio difícil foi caracterizado pelo psicólogo Alexander Bez como uma ‘sintomatologia isolada de pânico’, que não necessariamente se trata de um transtorno, mas sim de uma crise de ansiedade específica. Bez explicou que isso pode ser considerado como uma fobia, uma sintomatologia fóbica neurótica específica, destacando a importância de entender a ansiedade como um fator-chave nesse caso. A ansiedade de Fátima em voltar rapidamente para seus filhos desencadeou essa manifestação de pânico, mas isso não significa que ela tenha um transtorno do pânico. Em vez disso, o que ocorreu foi a apresentação de um quadro de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), mas de origem completamente inconsciente, relacionado à sua ansiedade e nervosismo.
A ansiedade é um fator importante nesse caso, pois gerou uma resposta emocional intensa, tornando-se um agente estressor interno. Bez frisou que, para que o transtorno de estresse pós-traumático seja confirmado como uma patologia clássica, ele precisa de um elemento estressor externo. No caso de Fátima, o que desencadeou a crise foi um processo interno ligado às suas condições emocionais e psicológicas, e não um evento traumático externo, o que pode levar a um episódio difícil de ansiedade e pânico. Além disso, o estresse e o nervosismo também desempenharam um papel importante nesse caso, pois contribuíram para a ansiedade e a crise de ansiedade que Fátima experimentou.
Tratamento e Medicação
O psicólogo explica que o uso de medicação ansiolítica é imprescindível em casos como o de Fátima, que envolvem ansiedade e pânico. Além disso, ela precisa de um acompanhamento psicoterapêutico e um trabalho de supressão psicológica dessas sintomatologias. O tratamento geralmente dura de seis a oito meses, e é importante abordar a ansiedade e o estresse de forma eficaz para evitar futuras crises de ansiedade e pânico. A medicação ansiolítica pode ser um recurso valioso nesse processo, ajudando a reduzir a ansiedade e o nervosismo, e permitindo que a pessoa afetada possa lidar melhor com o estresse e a ansiedade. No entanto, é fundamental lembrar que a ansiedade é um fator-chave nesse caso, e que o tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades específicas de cada pessoa, levando em consideração a ansiedade, o estresse, o nervosismo e o pânico.
Fonte: @ Terra
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