O NeoFeed acessou planos de contingência das sete distribuidoras de energia Sul e Sudeste. Aneel monitora se as medidas têm resultado, com plano detalhado, eventos climáticos extremos, medidas tomadas, abastecimento da população, serviços essenciais de utilidade pública.
Brasília – O NeoFeed divulgou o relatório de análise do plano das sete maiores distribuidoras de energia nas regiões Sudeste e Sul. O objetivo é avaliar a capacidade dessas concessionárias de energia em atender ao consumo de energia no cenário de eventos climáticos extremos.
As distribuidoras de energia de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul devem atender a criticalidade de energia com a capacidade de gerar 1.300 MW (1,3 GW) por hora, o que significa gerar 100 MW (100 MW) a cada dez minutos por aproximadamente sete horas. A análise considera a capacidade de energia de 1.300 MW por hora. Um consumo de energia de 100 MW cada dez minutos por aproximadamente sete horas. Esse período de tempo é igual a 70 minutos.
Medidas de Energia para o Futuro
O documento elaborado pelas concessionárias de energia elétrica de São Paulo (Enel), Rio de Janeiro (Light), Rio Grande do Sul (RGE e Equatorial), Minas Gerais (Cemig), Santa Catarina (Celesc) e Paraná (Copel) apresenta um conjunto de medidas para enfrentar eventos climáticos extremos que afetem o abastecimento de energia da população. Essas ações visam garantir a segurança e a estabilidade do setor elétrico, especialmente no próximo verão, quando as regiões Sul e Sudeste costumam ser alvos de chuvas intensas, inundações e deslizamentos.
Plano de Contingência para o Futuro
As concessionárias realizaram uma apresentação prévia de seus ‘Planos de Contingência para o verão de 2024/2025’ antes da tragédia climática que atingiu São Paulo em outubro. Esse plano detalhado foi elaborado com o objetivo de garantir a continuidade dos serviços essenciais de utilidade pública e minimizar os impactos dos eventos climáticos extremos.
A Enel SP, por exemplo, afirmou que investiu R$ 2,164 bilhões em melhorias de sua rede e novas tecnologias, além de R$ 469 milhões em novas conexões e R$ 681 milhões em manutenção de sua estrutura. Além disso, a empresa planeja realizar 600 mil podas de árvores até dezembro de 2024, quase o dobro das 325 mil realizadas em 2023.
Medidas de Segurança para o Futuro
A Enel SP também está realizando projetos-pilotos na capital, com aplicação massiva de tecnologias em regiões concentradas, para construir uma rede mais resiliente. É o caso de bairros como Alto de Pinheiros e Parque dos Príncipes, onde 60 km de rede de transmissão foram reformados, com instalação de religadores e equipamentos de automação.
Paralelamente, a Enel afirmou que foram contratados 940 equipamentos de geração emergencial, para garantir serviços essenciais de utilidade pública. Para o ano que vem, a empresa projeta a contratação de cerca de 1.200 novos profissionais, dobrando o número de colaboradores próprios em campo.
Problemas na Enel SP
A Enel SP, no entanto, passou longe de restaurar os serviços de modo satisfatório após a tragédia climática. A companhia está agora alvo de um procedimento administrativo que pode levar à caducidade de sua concessão na capital paulista e nos 23 municípios do Estado onde atua. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação judicial contra a Enel, na qual pede indenização aos usuários afetados.
Fonte: @ NEO FEED
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