O atleta foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma jovem albanesa. Ele jogava futebol de praia, mas suas ligações telefônicas revelaram relações consensuais, o que descartou a possibilidade de recurso. A pena não foi cumprida.
O documentário, intitulado “Robinho: Um Estupro”, traz a história do ex-jogador de futebol, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo.
Em março deste ano, Robinho foi preso pela Polícia Federal (PF) no Brasil e está cumprendo pena em sua terra natal. O estupro coletivo ocorreu em 2013, enquanto ele jogava pelo Milan na Itália.
Estupro em massa: Robinho condenado em segunda instância
O caso de Robinho trouxe à tona a gravidade do estupro durante partidas de futebol, especialmente em ambientes como de praia, onde a violência sexual pode ser mais fácil de ser cometida. A Justiça italiana, por exemplo, interceptou ligações telefônicas entre o jogador e outros envolvidos no crime, revelando um grupo tratando a situação com agressão e deboche. Em 2014, Robinho foi interrogado e admitiu ter mantido relações com a vítima, alegando que eram consensuais, mas a vítima, identificada como Mercedes, afirma que a relação não foi consensual.
O que se sabe sobre a série documental do caso de Robinho e o depoimento inédito de vítima?
O depoimento da vítima é um dos pontos-chave da série documental que estreou em 30 de maio, e é uma oportunidade para ouvir a história da vítima. Mercedes relata suas memórias daquela noite e o desenrolar das investigações criminais, dando uma visão única do caso. Além disso, a série também aborda a possibilidade de que a pena de Robinho seja cumprida em território brasileiro, como solicitado pelo governo italiano.
Robinho participa de cursos, leitura em grupo, futebol e faz academia em 7 meses no Tremembé
Durante o período de 7 meses, Robinho se envolveu em atividades como cursos, leitura em grupo e futebol, além de ter participado de academia. Essas atividades podem ter sido um esforço para se adaptar à nova realidade e para se manter ocupado. No entanto, o caso de Robinho é um exemplo de como a agressão sexual pode afetar tanto a vítima quanto o agressor, destacando a importância de abordar essas questões de forma séria.
Condenado por estupro: relembre o julgamento de Robinho na Itália
O julgamento de Robinho foi um caso de estupro, que foi condenado em segunda instância. A sentença foi anunciada em 2017 e, em 2020, confirmada em segunda instância. Em janeiro de 2022, a Corte de Cassação de Roma reiterou a decisão, tornando a sentença definitiva e sem possibilidade de recurso. Além disso, a Justiça italiana pediu a extradição de Robinho, o que foi negado pelo Brasil. Em 2023, o governo italiano solicitou que a pena fosse cumprida em território brasileiro, já que o país não extradita seus cidadãos natos, mas contempla a possibilidade de que a pena de prisão imposta em outro país seja cumprida em território nacional.
Fuga e julgamento
Durante o andamento do processo, Robinho retornou ao Brasil e, em 2016, a Justiça italiana abriu formalmente a ação. Ele, no entanto, não compareceu às audiências. A condenação foi anunciada pela primeira vez em 2017 e, em 2020, confirmada em segunda instância. Em janeiro de 2022, a Corte de Cassação de Roma reiterou a decisão, tornando a sentença definitiva e sem possibilidade de recurso. A Justiça italiana pediu a extradição de Robinho, o que foi negado pelo Brasil. Em 2023, o governo italiano solicitou que a pena fosse cumprida em território brasileiro, já que o país não extradita seus cidadãos natos, mas contempla a possibilidade de que a pena de prisão imposta em outro país seja cumprida em território nacional.
Prisão
Em 2023, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou a execução imediata da sentença em regime fechado, com a decisão de 9 votos a 2. Robinho foi então preso pela Polícia Federal em seu condomínio em Santos (SP) e levado para a Penitenciária Dr.José Augusto César Salgado, conhecida também como Tremembé II, após audiência de custódia.
Fonte: @ Nos
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