Homem de 29 anos preso por se passar por advogado, aplicar golpes no cadastro nacional de advogados da seccional do Sul de Mato Grosso e aplicar golpes, gerando prejuízo à empresa com cartão de visita com o nome.
Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, um indivíduo foi preso após se passar por advogado e aplicar golpes, demonstrando estelionato. A sua estratégia envolvia utilizar o registro da OAB-MS de um advogado falecido, o que lhe permitia obter confiança e credibilidade em sua tentativa de estelionato. Essa abordagem criminosa levou a uma lesão financeira de R$ 50 mil em uma empresa.
Essa ação foi considerada um crime de estelionato grave, devido ao uso de informações falsas e à obtenção de recursos financeiros ilegalmente. É importante destaque que o uso indevido de registros profissionais, como o da OAB, é uma violação das regras e do próprio código de ética profissional. Com o registro falso, o indivíduo conseguiu aplicar um golpe, destacando a necessidade de vigilância e cautela em transações que envolvam profissionais de confiança, como advogados. A delação de B.H.A.L. serve como um alerta e exemplo para a sociedade.
Estelionato: prisão preventiva de homem que se passava por advogado
Na tarde de quarta-feira (30), um suspeito foi detido após uma vendedora de joias registrar um boletim de ocorrência na delegacia por se apossar de valores, alegando que seriam destinados a despesas cartorárias de um processo de divórcio. No entanto, ela descobriu que não havia sequer um processo em curso. Enquanto ela relatava os fatos à delegacia, o suspeito entrou em contato com ela, exigindo mais dinheiro. A mulher foi orientada a marcar um encontro no estacionamento do Shopping Campo Grande para entregar o dinheiro, sob vigilância da Polícia Civil. Quando o suspeito chegou, ele foi preso por tentativa de estelionato.
Crimes de estelionato: o que o suspeito confessou
Interrogado, o suspeito negou ser um advogado, mas admitiu que havia ficado com alguns valores de uma das clientes do escritório para o qual ele prestava serviços. No caso da vendedora de joias, ele mantinha contato com a cliente para informar sobre o andamento do processo. Apesar de negar ser um advogado, uma reportagem descobriu que o suspeito havia utilizado o registro da OAB-MS de um profissional falecido para representar uma empresa que terceirizava serviços de limpeza. Encontrou-se um cartão de visita com o nome do suspeito e o número da OAB-MS do profissional falecido, 5.060/MS. O prejuízo causado à empresa foi de aproximadamente R$ 50 mil.
Fatos que envolvem o suspeito
Fazia acordos com funcionários, a empresa repassava o valor acordado, mas ele não repassava a quantia ao trabalhador, de acordo com um representante da empresa, que pediu para ter o nome preservado. Documento da rescisão do contrato entre a empresa e o suspeito descreve que as partes concordaram com a rescisão contratual por culpa exclusiva dos segundos acordantes (o suspeito e uma advogada) e que os segundos acordantes assumiam as responsabilidades pelos inadimplentes que resultaram em dívidas trabalhistas e condenação cível. Em janeiro de 2023, ele foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por estelionato. De acordo com o documento, em maio de 2022, ele fingiu ser advogado e ficou com R$ 5,5 mil de uma idosa, referentes à dívida de uma casa. Mas há diversos outros processos em que ele é réu. Em audiência de custódia, a Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu decretar a prisão preventiva do suspeito, ou seja, ele ficará atrás das grades por tempo indeterminado.
Fonte: © Direto News
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