Plataformas de investimento são impactadas pelo cenário macroeconômico e taxa de juros.
As ações da XP (XPBR31) e do BTG Pactual (BPAC11) têm sido objeto de estudo por parte dos investidores, que buscam entender as tendências do mercado e fazer escolhas informadas sobre suas ações. A análise das ações dessas duas grandes plataformas de investimentos do Brasil é fundamental para quem deseja investir com sabedoria e maximizar seus investimentos.
Os ativos financeiros das empresas são um fator importante a ser considerado ao escolher entre as ações da XP e do BTG Pactual. Além disso, os papéis emitidos por essas empresas também merecem atenção, pois refletem a saúde financeira e o potencial de crescimento de cada uma delas. Ao analisar as ações e os investimentos disponíveis, os investidores podem tomar decisões mais acertadas e otimizar seus resultados. É importante lembrar que as ações do BTG Pactual (BPAC11) têm sido preferidas por muitos analistas, o que pode influenciar as escolhas de investimento e a forma como as pessoas gerenciam suas ações e ativos.
Introdução às Ações
Em linhas gerais, especialistas consultados pelo Valor Investe ressaltam a linha de negócios mais diversificada do BTG, o que o torna mais atraente em termos de ações. Por outro lado, a XP sofre mais com indicadores como a taxa de juros, que determina a mobilidade dos recursos dos investidores entre carteiras de renda fixa e ativos de maior risco, influenciando assim as ações. Os papéis do BTG são listados e negociados na B3, a bolsa brasileira, com ganho acumulado de mais de 20%, o que é um indicador positivo para as ações. Os da XP estão na Nasdaq, a bolsa eletrônica de Nova York, e seus recibos (BDRs) negociados na bolsa do Brasil têm alta de mais de 16%, mostrando um desempenho razoável das ações.
Análise de Especialistas
Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Investimentos, aponta o papel do BTG como preferência, devido ao crescimento do banco acima do da XP, o que se reflete nas ações. Para ele, esse movimento se dá em função do custo mais baixo e grande diversificação de linhas de negócio, tornando as ações mais atraentes. Já a XP depende demais dos agentes autônomos, que têm mudado bastante sua estrutura, com regulação mais clara e específica, tanto no Brasil como no mundo, o que pode afetar as ações. A mudança do sistema de remuneração dos agentes autônomos tem impacto maior na XP, mas o BTG também é impactado, embora de forma amenizada pela diversidade das linhas de negócio, o que é um fator importante para as ações. A gestão do BTG é melhor e mais dinâmica, o que se reflete nas ações, e a XP depende mais do cenário macroeconômico, o que pode influenciar as ações.
Investimentos e Ativos
Considerando os dois papéis, Barbosa aponta que o investidor deve observar essas circunstâncias e balancear sua carteira de investimento com ativos e investimentos diversificados, incluindo ações. Ele reforça que uma forma inteligente de tomada de decisão de onde colocar o dinheiro é estudar as melhores empresas, o que pode incluir a análise de ações. Nesse caso, ele reforça que BTG é favorita, em função das características que citou, o que se reflete nas ações. Pedro Gonzaga, da Mantaro Capital, segue a mesma linha de análise, destacando que o BTG construiu uma conjunção de negócios que lhe permite crescer de forma acelerada em cenários positivos e ainda crescer mesmo em cenários adversos, o que é um fator importante para as ações e investimentos. As receitas de banco de investimento e de tesouraria apresentam grande alavancagem a um cenário de mercado de capitais pujante, o que pode influenciar as ações e investimentos.
Gestão de Ativos e Carteira de Investimento
Além disso, aponta Gonzaga, as receitas de carteira de crédito, gestão de ativos (asset management) e de fortunas (wealth management) crescem com aportes regulares de recursos, proporcionando receitas resilientes a partir desse ‘estoque’, o que é um fator importante para as ações e investimentos. Com a entrega de crescimento consistente, a tendência do banco é de crescimento de lucro e de melhora de rentabilidade, o que pode influenciar as ações e investimentos. Nesse contexto, deve continuar gerando caixa para ser alocado de forma oportuna por sua partnership, o que pode incluir a análise de ações e investimentos. Por outro lado, os maiores riscos ao investir no BTG são a volatilidade das receitas de banco de investimento e tesouraria, além de uma inadimplência acima do esperado em sua carteira de crédito, que ainda é um negócio recente para o banco, o que pode afetar as ações e investimentos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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