Vestígios de pesticida e raticida foram encontrados no corpo de Joice dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, após perícia da Polícia Científica de Alagoas.
A investigação sobre a morte da professora Joice Alves dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, revelou que ela foi vítima de envenenamento. A perícia de Alagoas encontrou vestígios de pesticida e raticida no corpo da vítima, o que sugere que a coxinha que ela comeu continha substâncias tóxicas.
O caso é considerado um envenenamento premeditado, pois o marido da professora teria dado a coxinha envenenada para ela comer. A presença de pesticida e raticida no corpo da vítima é um indicativo claro de que o veneno foi utilizado com o objetivo de causar danos graves à saúde da professora. A polícia continua investigando o caso para determinar as circunstâncias exatas da morte de Joice dos Santos Silva Cirino. A justiça será feita.
Envenenamento Confirmado em Alagoas
A Polícia Científica de Alagoas confirmou, na última sexta-feira, 18, que a vítima Joice foi morta por envenenamento na cidade de São Brás. A perícia analisou apenas o conteúdo estomacal da vítima, pois o restante da coxinha havia sido descartado pelo marido da vítima. A principal linha de investigação é que o suspeito tenha colocado veneno no alimento, já que a professora passou mal após comer o salgado.
Foram encontradas duas substâncias altamente tóxicas, ambas de comércio proibido em território nacional. O perito criminal Thalmanny Goulart afirmou à TV Gazeta que ‘só esse ano foram três casos [de mortes em Alagoas] com essa mesma substância, no ano passado foram 6 mortes. É preciso ter uma fiscalização para o uso irregular dessa substância’.
O marido de Joice foi preso na manhã de quarta-feira, 16, na casa de uma tia, no bairro Baixo São Francisco, em São Brás. O suspeito de 36 anos negou ter cometido o crime, mas deverá ficar preso preventivamente. Para o delegado Rômulo Andrade, responsável pelo caso, foi comprovado cientificamente que houve crime e que a professora foi morta por envenenamento.
Investigação e Denúncias
Joice passou mal logo após comer o salgado, também oferecido ao filho, mas a criança não chegou a comer. Ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Real do Colégio, cidade vizinha. A professora, no entanto, não resistiu e morreu na unidade. A equipe médica, então, chamou a polícia por suspeita de morte por envenenamento.
A irmã da vítima afirmou à polícia que Joice já havia alertado que temia ser envenenada pelo marido. ‘Um lanche que ele levou para casa, inclusive, que ele ofertou não só somente a ela, mas ao filho também. Ele simplesmente comprou e ofertou para os dois. Ela comeu e passou mal, e graças a Deus, o menino optou por comer uma sopa que ela tinha preparado. Existem áudios dela. Ela me informava, ‘Luana, se eu passar mal, foi ele que me trouxe, ele me deu esse açaí. Ele me deu isso aqui para comer”, disse a irmã da vítima, Maria Luana Alves.
O caso envolve o uso de pesticida e raticida, substâncias tóxicas que podem causar envenenamento. A fiscalização irregular dessas substâncias é um problema grave em Alagoas, e a polícia está investigando se o marido da vítima usou essas substâncias para cometer o crime.
Fonte: @ Nos
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