Ministro se reuniu com Frente Pela Vida e criará Grupo de Trabalho
A pandemia de Covid-19 trouxe um desafio sem precedentes para a saúde pública no Brasil, com surtos e epidemias se espalhando rapidamente pelo país. Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a Covid-19. A reunião foi marcada por momentos de reflexão e solidariedade.
A pandemia de Covid-19 também trouxe à tona a importância da prevenção e do controle de endemias, que podem se tornar epidemias se não forem devidamente monitoradas. O ministro Alexandre Padilha destacou a necessidade de resiliência e cooperação para superar os desafios impostos pela Covid-19. Além disso, medidas preventivas como o uso de máscaras e a vacinação são fundamentais para controlar a Covid-19 e evitar surtos. Ações eficazes devem ser tomadas para proteger a população e garantir a saúde pública.
Enfrentando a Covid-19
O combate à Covid-19 exige uma grande dose de resiliência, não apenas dos trabalhadores, mas também das famílias afetadas pela doença. A resiliência do Sistema Único de Saúde (SUS), do povo brasileiro e da ciência é fundamental nesse processo. O ministro da Saúde destacou a importância de criar um Grupo de Trabalho, coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, para desenvolver um modelo de estrutura que permita aos estados lidar melhor com surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas. A pandemia de Covid-19 tem sido um desafio significativo, e a criação desse grupo é um passo importante para fortalecer a resposta do país a essas ameaças.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado, há cinco anos, sobre a necessidade de uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. No entanto, o Brasil não adotou as medidas sugeridas pela OMS, o que resultou em mais de 700 mil óbitos. A reunião com o ministro Padilha contou com a participação de representantes da Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), da Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico), da Associação Vida e Justiça, do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), da Coalização Nacional Orfandade e Direitos, da Fiocruz, do Instituto Questão de Ciência, e da presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano, além do presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto.
Política de Estado e Resposta à Pandemia
A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, defendeu a importância de uma política de estado mais estável para lidar com a Covid-19 e outras ameaças à saúde pública. A data de 11 de março é especialmente dolorosa para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. Ela exigiu justiça e responsabilização pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de notícias falsas que contribuíram para a propagação da doença. Kátia Castilho, que perdeu a mãe e o pai para a Covid-19, também compartilhou sua história, destacando a necessidade de mais apoio do Ministério da Saúde para as famílias afetadas.
A advogada Bruna Morato, que depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, expressou sentimentos de esperança e indignação, solicitando ao Ministério da Saúde que amplie o apoio à assistência aos familiares das vítimas. Rosângela Dornelles, coordenadora Nacional da Associação Vida e Justiça, agradeceu ao ministro Padilha pela reunião e escuta das pautas pendentes sobre as vítimas da pandemia, destacando a necessidade de apoio para agilizar a tramitação de projetos de lei na Câmara e Senado, especialmente sobre a orfandade e a criação do Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19, em 12 de março.
Preparo para Novas Pandemias
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. A pandemia de Covid-19 tem sido um desafio significativo, e a criação de políticas eficazes para lidar com surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas é fundamental para proteger a saúde pública. A Coalização Nacional Orfandade e Direitos, a Fiocruz e o Instituto Questão de Ciência também têm um papel importante a desempenhar nesse processo, trabalhando em conjunto com o Grupo de Trabalho e a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente para desenvolver soluções eficazes para a Covid-19 e outras ameaças à saúde pública.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo