Desenvolvimento de estratégias de implementação do programa de educação nas redes de ensino fundamental de 2025, trocando experiências em política e organização curricular dos Clubes de Letramento, Matemático, Científico e Literário para oportunidades de aprendizagem dos estudantes.
O Ministério da Educação (MEC) lanzou uma política inovadora visando melhorar a qualidade da educação nas escolas brasileiras. O objetivo é criar um ambiente acolhedor para os adolescentes, o que, por sua vez, irá impulsionar a qualidade social da educação.
Em uma ação corajosa, o 2º Encontro Formativo da Rede Nacional de Articuladores Técnicos do Programa Escola das Adolescências (Renapea) foi realizado em Brasília (DF), de 9 a 11 de dezembro. O evento buscou promover um espaço acolhedor para os adolescentes nas escolas, visando impulsionar a qualidade da educação. Durante o encontro, os participantes, incluindo professores e técnicos, discutiram estratégias para melhorar a formação dos educadores e a instrução nas escolas. Além disso, foram abordados temas como a aprendizagem e a ensino, com o objetivo de proporcionar aos adolescentes uma experiência mais significativa e criativa. Com essa abordagem, o MEC está trabalhando em prol de um futuro melhor para os jovens brasileiros.
Reforçando a Transição Escolar
A trajetória de melhoria na educação visa otimizar o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes. No evento, especialistas articuladores do Programa Escola das Adolescências de todos os estados do país compartilharam reflexões, vivências e oficinas de planejamento para a implementação da política de educação nos territórios. A coordenadora-geral de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), Tereza Farias, destacou que o encontro permitiu a troca de experiências entre as redes sobre as estratégias de apoio às transições escolares em curso e aprofundou a compreensão sobre a organização curricular e pedagógica da política. Essa política visa ampliar as oportunidades de formação, instrução e aprendizagem dos estudantes adolescentes.
Oficinas de Planejamento e Inovação
Segundo Farias, durante o encontro, foram realizadas oficinas pedagógicas com os materiais de apoio para a implementação dos Clubes de Letramento Matemático, Científico, Literário e de Corporeidade e de Humanidades e Cidadania do Programa Escola das Adolescências. Esses materiais são baseados nos Cadernos de Inovação Curricular do programa. A formação e o ensino são fundamentais para orientar os entes subnacionais na implementação das ações de eixo de organização curricular e pedagógica do Programa Escola das Adolescências.
Esforços Integrados
A adesão foi finalizada e 17.639 escolas de anos finais, de 3.849 redes municipais e 27 redes estaduais, pactuaram a implementação das ações de inovação curricular. O Ministério da Educação (MEC) investiu R$ 110,2 milhões, informou a coordenadora. Em diferentes oficinas formativas, os técnicos da Renapea puderam conhecer os guias de apoio técnico aos Clubes de Letramentos, tirar as dúvidas com os especialistas autores dos Cadernos de Inovação Curricular e planejar a implementação nas escolas de anos finais que aderiram ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Escola das Adolescências, a partir do ano de 2025.
Desafios e Oportunidades
Segundo a técnica da Renapea do estado do Rio de Janeiro, Rita Manhães, o encontro foi muito significativo para a educação pública do território brasileiro. ‘O Escola das Adolescências é a maior e melhor iniciativa que vivemos após muito tempo sem ações normativas para esse segmento de ensino. As discussões realizadas nos levaram a refletir sobre uma mudança de concepção do que e como trabalhar com nossos adolescentes para que melhor aprendam e se desenvolvam’, considerou. Manhães destacou, ainda, que o encontro contribuiu muito para a integração entre estados e municípios e foi fundamental para a governança do Escola das Adolescências.
Parcerias e Governança
Participantes do encontro incluíram a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt; a coordenadora-geral de Estratégia da Educação Básica, Ana Valéria Dantas; a coordenadora-geral de Educação Midiática da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR), Mariana Filizola; a oficial de Projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Maria Rehden; e o especialista Herbert Gomes, da Universidade Federal da Bahia. Esses esforços visam consolidar uma política de educação mais inclusiva e de qualidade para os estudantes Adolescentes.
Fonte: © MEC GOV.br
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