Jovens relatam dano moral coletivo após vigilância da Polícia Federal.
O caso de assédio sexual contra modelos no cruzeiro Navio Cabaré foi um marco importante na luta contra o assédio, e a condenação da Nova Geração Eventos a pagar R$ 250 mil por dano moral coletivo foi um passo significativo em direção à justiça. O assédio é um problema grave que afeta muitas pessoas, especialmente em ambientes de trabalho, e é fundamental que as empresas tomem medidas para prevenir e combater o assédio. A prevenção é a melhor forma de evitar o assédio e garantir que todos sejam tratados com respeito e dignidade.
A investigação do MPT-RJ sobre o caso de assédio no Navio Cabaré revelou que as vítimas sofreram abuso e violência por parte de pessoas em posições de poder, e que a empresa não tomou as medidas necessárias para prevenir esses incidentes. Além disso, a agressão e a perseguição foram comuns no local de trabalho, criando um ambiente hostil e intimidador para as vítimas. A segurança e o bem-estar dos funcionários devem ser priorizados em qualquer empresa, e é fundamental que as empresas tomem medidas para prevenir o assédio e proteger seus funcionários. O assédio é um problema sério que pode ter consequências graves para as vítimas, e é importante que as empresas tomem medidas para combater o assédio e criar um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. A educação e a conscientização são fundamentais para prevenir o assédio e promover um ambiente de trabalho saudável.
Condenação por Assédio
A empresa Nova Geração Eventos, conhecida como Promoação, foi condenada a pagar R$ 250 mil por dano moral coletivo devido a denúncias de assédio sexual envolvendo quatro jovens contratadas para trabalhar como modelos no cruzeiro Navio Cabaré, cuja atração principal é o cantor Leonardo. Esse caso de assédio sexual é um exemplo claro de como o assédio pode se manifestar de forma violenta e agressiva, resultando em abuso e perseguição às vítimas. A empresa pagará o valor ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) como parte de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que foi firmado com o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), visando prevenir futuras situações de assédio e violência.
As vítimas, com idades entre 18 e 21 anos, relataram que foram contratadas para o evento e, ao embarcarem no navio MSC Preciosa, foram submetidas a situações de assédio sexual, incluindo vigilância constante e bloqueio de comunicação, além de suspeitas de que substâncias ilícitas estavam sendo colocadas nas bebidas oferecidas a elas. Esse tipo de assédio é um exemplo de como a violência e a agressão podem se manifestar de forma sutil, mas igualmente prejudicial. O caso veio à tona quando uma das vítimas conseguiu ter acesso a um celular e se comunicou com parentes, que acionaram a Polícia Federal, demonstrando a importância da denúncia e do apoio às vítimas de assédio.
Medidas para Prevenir o Assédio
O resgate foi feito quando o navio atracou em Angra dos Reis, e as denunciantes também relataram que o dono da empresa contratante tentou beijar uma delas à força, demonstrando a gravidade do assédio e a necessidade de medidas para prevenir futuras situações de abuso e perseguição. Apesar de o laudo do exame de corpo de delito não ter detectado substâncias tóxicas nas bebidas, os relatos de assédio foram considerados consistentes pelo MPT-RJ, destacando a importância de ouvir e acreditar nas vítimas de assédio. Além da multa, o TAC determina que a empresa adote medidas para evitar novas situações de assédio, como a garantia de acesso ilimitado à internet para modelos contratadas durante os eventos em navios e a criação de um canal para denúncias – com a inclusão do número da Polícia Federal nos contratos, visando prevenir a violência e a agressão. Essas medidas são fundamentais para prevenir o assédio e garantir a segurança e o bem-estar das vítimas, além de promover uma cultura de respeito e igualdade.
Fonte: @ Nos
Comentários sobre este artigo