Rüdiger Koch vive em uma cápsula flutuante semelhante a uma residência aquática submersa, onde ele passará 4 meses de vida em águas turquesa.
A cápsula submersa, batizada de Omega Aquarius, é projetada para permitir que seus ocupantes vivam por até 60 dias sem sair do local. Koch, que é fundador da Ocean Builders, uma empresa que visa construir casas flutuantes em todo o mundo, está testando a viabilidade desse tipo de habitação.
Com a profundidade de 11 metros, a cápsula é capaz de resistir a pressões extremas do mar. Além disso, ela é equipada com sistemas de renovação do ar e reciclagem de água, garantindo que os ocupantes tenham tudo o que precisam para sobreviver. O objetivo de Koch é estabelecer um recorde mundial para a permanência humana mais longa em uma habitação submersa, demonstrando a viabilidade da habitabilidade subaquática.
Profundidade sem limites
Em uma jornada de mais de dois meses, Koch está no oceano para demonstrar a viabilidade de morar e trabalhar sob o mar com conforto, em uma tentativa de estabelecer um recorde mundial do Guinness. Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra Koch, que pretende prolongar a aventura por mais dois meses, destacou as vantagens de morar sob o mar.’Mudar para o oceano é algo que deveríamos fazer. É muito mais tranquilo estar aqui embaixo, não é como a vida na cidade, o que se ouve são as ondas’ e o leve ‘barulho dos peixes’, afirmou em entrevista à AFP.Notícias relacionadas Profundidade sem limites Fotógrafo encontra rara água-viva gigante no litoral de SP e registro impressiona; assista Poliana Okimoto: ‘Atleta de águas abertas tem que lidar com correnteza, água fria, ondas e poluição’ Cientistas solucionam mistério por trás da morte de mais de 350 elefantes em Botsuana; entenda Dentro de um espaço de 30 m², ele dispõe de um vaso sanitário portátil, cama, televisão, computador, bicicleta ergométrica e ventiladores.Com acesso à internet via satélite e energia solar, complementada por um pequeno gerador, Koch consegue trabalhar e se manter conectado. No entanto, há limitações: ele não tem chuveiro.’Acordo às seis horas, acompanho as notícias, trabalho um pouco e depois preparo o café da manhã para me ocupar com todas as coisas que surgem no dia a dia’, contou.Entre seus itens pessoais está um exemplar de Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, que inspira sua jornada.Tentando bater um recorde Koch começou sua experiência no dia 26 de setembro e planeja concluí-la em 24 de janeiro, superando o atual recorde de maior tempo submerso sem despressurização, pertencente a Joseph Dituri, que passou 100 dias em uma cápsula em um lago na Flórida. Duas relógios gigantes na cápsula acompanham o tempo restante até que o desafio seja concluído.A residência flutuante, localizada perto de Puerto Lindo, em Portobelo, é acessada por um trajeto de barco de 15 minutos. Seu formato circular e janelas com vista de 360 graus permitem uma experiência única. Para alcançar a cápsula submersa, Koch desce por uma escada em espiral que atravessa a estrutura cilíndrica.’Não é particularmente difícil, não sinto que estou sofrendo aqui embaixo de forma alguma, embora o mais complicado seja, às vezes, a vontade de mergulhar’, declarou à AFP.Das janelas da cápsula, ele aprecia a visão de peixes nadando em um cenário de águas turquesa. Koch enfatizou que sua cápsula foi projetada para ser sustentável. As paredes externas, feitas de um material semelhante ao das conchas, podem abrigar corais e peixes, promovendo a biodiversidade marinha. No entanto, a experiência não está isenta de dificuldades.Segundo Eial Berja, responsável pela segurança da operação, houve uma tempestade que trouxe ‘ventos, ondas e chuvas que deixaram tudo invisível’.
Profundidade e vida
Planos futuros Koch recebe visitas de um médico e de seus dois filhos, além de receber comida do exterior.Sobre a presença da esposa, fez uma piada sobre sua residência flutuante, localizada perto de Puerto Lindo, em Portobelo. Seu formato circular e janelas com vista de 360 graus permitem uma experiência única. Para alcançar a cápsula submersa, Koch desce por uma escada em espiral que atravessa a estrutura cilíndrica.’Não é particularmente difícil, não sinto que estou sofrendo aqui embaixo de forma alguma, embora o mais complicado seja, às vezes, a vontade de mergulhar’, declarou à AFP.
Fonte: @ Terra
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