Guerra comercial: Trump ameaça taxa de imposto de 50% sobre China em plano tarifário.
O valor do dólar subiu consideravelmente no mercado financeiro, influenciado pela busca de investidores por ativos mais seguros, como o próprio dólar, em um cenário de incertezas econômicas globais. Isso ocorreu especialmente em dias de grande volatilidade, quando o dólar se torna uma opção atraente para proteger investimentos.
A moeda americana, conhecida popularmente como dólar, desempenha um papel crucial na economia global, sendo uma das principais divisas negociadas nos mercados internacionais. A flutuação do dólar pode afetar significativamente o comércio exterior de muitos países, incluindo o Brasil, que depende fortemente da exportação de produtos. É importante monitorar as variações do dólar para entender melhor os impactos na economia local e global. Além disso, a estabilidade da moeda americana é fundamental para manter a confiança dos investidores e promover o crescimento econômico sustentável.
Impacto do Dólar
A manhã começou com rumores sobre um possível adiamento das tarifas por 90 dias, exceto para a China, mas a Casa Branca rapidamente desmentiu esses boatos, afirmando que o presidente americano Donald Trump seguiria adiante com seu plano tarifário. Em sua rede social, Trump ameaçou impor uma taxa de 50% sobre a China caso o país decidisse retaliar contra a taxa de 34% imposta pelos EUA. Essa ameaça trouxe instabilidade ao mercado, afetando a moeda americana e a divisa em geral. Ao final dos negócios, a moeda americana avançava 1,29%, a R$ 5,91, em linha com o ganho de força da divisa contra outras moedas emergentes, como o peso mexicano. O dólar, em particular, mostrou uma grande força, influenciando o mercado emergente.
Guerra Comercial e o Dólar
A possível escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo provocou um aumento na aversão ao risco nos mercados, o que afetou particularmente as moedas de países emergentes — especialmente o real, que encerrou a quarta sessão consecutiva em alta, analisa Bruno Shahini, especialista em investimentos da plataforma Nomad. As tarifas universais de 10% impostas pelos Estados Unidos ao resto do mundo entraram em vigor no sábado (05), e na quarta-feira (9), devem começar a ser aplicadas tarifas de até 50% impostas por Trump a grande parte dos parceiros comerciais. O ‘tarifaço’ de Donald Trump foi anunciado na semana passada e atinge praticamente todos os países do globo, afetando a taxa de imposto e o mercado emergente. O dólar, como moeda americana, está no centro dessas negociações, com sua valorização diária sendo influenciada pela guerra comercial e pelo plano tarifário. A divisa, nesse contexto, também sofre impactos, especialmente em relação ao dólar.
Consequências para o Dólar
Na sexta-feira (4), dois dias após o anúncio, a China não deixou barato. O gigante asiático anunciou a taxação de 34% sobre os produtos norte-americanos, o mesmo valor aplicado pelos EUA. Já ali, os mercados começaram a se preparar para o que vem por aí: uma guerra comercial com potencial de trazer recessão para o mundo todo. Na sexta-feira (4), o dólar fechou em alta de quase 4% e teve sua maior valorização diária em mais de dois anos, mostrando a força da moeda americana e da divisa em face da guerra comercial e do aumento da aversão ao risco. O dólar, nesse cenário, é o termo principal, com a moeda americana e a divisa sendo influenciadas pelas decisões de Trump e pela reação da China, em um contexto de guerra comercial e plano tarifário que afeta o mercado emergente e a taxa de imposto.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo