Anúncios aprovados após revisão de discurso de ódio e termos.
O discurso de ódio é um tema cada vez mais preocupante em nossa sociedade, e a aprovação de anúncios com esse tipo de conteúdo é um problema grave. A Meta e o X, plataformas de mídia social amplamente utilizadas, aprovaram anúncios direcionados a usuários na Alemanha com discurso de ódio contra muçulmanos e judeus antes das eleições federais no país, o que é inaceitável. Isso levanta questões sobre a responsabilidade dessas empresas em relação ao conteúdo que permitem em suas plataformas.
A pesquisa da Eko, uma organização sem fins lucrativos, revelou que esses anúncios contêm discurso que pode ser considerado ofensivo e promove o ódio e a violência contra certos grupos. É fundamental que as empresas tomem medidas para evitar a disseminação de conteúdo ofensivo e que promova a tolerância e o respeito. A aprovação desses anúncios é um exemplo de como o discurso de ódio pode se espalhar facilmente em plataformas de mídia social, e é importante que as empresas trabalhem para prevenir isso, pois o ódio e a violência não têm lugar em nossa sociedade e o discurso deve ser usado para promover a paz e a harmonia. Além disso, é fundamental que as empresas sejam transparentes em relação às suas políticas de moderação de conteúdo e que tomem medidas eficazes para prevenir a disseminação de discurso de ódio.
Discurso de Ódio e Responsabilidade Corporativa
Em uma corrida eleitoral marcada pela discussão sobre a imigração na Alemanha, pesquisadores testaram se o sistema de revisão de postagens das redes sociais aprovaria ou não submissões de propagandas que continham mensagens de ódio ou violência contra minorias. O discurso de ódio é um tema recorrente nesse contexto, e a responsabilidade corporativa das plataformas de mídia social é questionada. A maior parte dos anúncios testados foi aprovada poucas horas depois que foram submetidos para revisão, em fevereiro, o que levanta preocupações sobre a eficácia das políticas de moderação de conteúdo. O discurso de ódio pode ter consequências graves, incluindo a promoção de violência e ódio contra minorias.
Resultados das Eleições e Discurso de Ódio
As eleições na Alemanha aconteceram no último domingo, e os resultados mostraram que o partido conservador tradicional, União Democrática Cristã (CDU), venceu com 28,5% dos votos, seguido pelo partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), com 20,8%, e o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, que ficou em terceiro com 26,4%. Este foi o melhor resultado da AfD desde a 2ª Guerra Mundial. O discurso de ódio foi um tema presente durante a campanha, com anúncios anti-muçulmanos, palavras de ordem para que imigrantes sejam presos em campos de concentração ou em câmaras de gás, e até imagens geradas por Inteligência Artificial (IA) de mesquitas e sinagogas queimadas. O discurso de ódio pode ser ofensivo e promover a violência, e é importante que as plataformas de mídia social tomem medidas para prevenir a disseminação dessas mensagens.
Teste de Moderação de Conteúdo e Discurso de Ódio
Os pesquisadores criaram perfis anônimos para veicular as publicações, garantindo que o teste de moderação de conteúdo e de detecção de discurso de ódio fosse realizado de maneira neutra e sem identificação dos responsáveis. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou em janeiro que as redes da gigante flexibilizaram as políticas de moderação e checagem de notícias falsas. O sistema adotado pela dona do Facebook é similar ao do X, onde a ferramenta Notas da Comunidade deixa que os usuários adicionem avisos de conteúdo potencialmente ofensivo. O discurso de ódio é um tema complexo, e a moderação de conteúdo é um desafio para as plataformas de mídia social. A violência e o ódio podem ser promovidos por meio do discurso de ódio, e é importante que as plataformas tomem medidas para prevenir a disseminação dessas mensagens.
Resultados do Teste e Discurso de Ódio
O X aprovou todos os 10 anúncios que continham discurso de ódio submetidos pelos pesquisadores poucos dias antes das eleições, segundo a organização, enquanto a Meta autorizou metade (cinco) deles para veiculação no Facebook – e potencialmente no Instagram -, mas rejeitou os outros cinco. A justificativa da Meta por recusar o conteúdo foi que a plataforma acreditava haver riscos de sensibilidade política ou social que poderiam influenciar a votação. No entanto, os cinco anúncios aprovados pela Meta incluíam evidente discurso de ódio, no qual comparava refugiados muçulmanos, por exemplo, a ‘vírus’, ‘vermes’ ou ‘roedores’. O discurso de ódio pode ser ofensivo e promover a violência, e é importante que as plataformas de mídia social tomem medidas para prevenir a disseminação dessas mensagens. A corrida eleitoral e a imigração na Alemanha são temas importantes, e o discurso de ódio pode ter consequências graves se não for controlado. A responsabilidade corporativa das plataformas de mídia social é questionada, e é importante que elas tomem medidas para prevenir a disseminação de discurso de ódio e promover a tolerância e o respeito.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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