Prática de esportes náuticos não é orientada em Botucatu e Barra Bonita devido à grande concentração de aguapés.
O Rio Tietê, um dos principais cursos d’água do estado de São Paulo, voltou a ser palco de uma grande concentração de aguapés, que são plantas aquáticas que se desenvolvem em ambientes aquáticos. Essa concentração de aguapés no Rio Tietê é um fenômeno que tem sido observado com frequência, especialmente entre as cidades de Botucatu e Barra Bonita, no interior do estado. O Rio Tietê é um rio importante para a região, pois abastece various municípios e é utilizado para a geração de energia em hidrelétricas.
Na terça-feira, 18, os tapetes de plantas formavam oito manchas ao longo de 60 km do Rio Tietê e seus afluentes, demonstrando a grande extensão da concentração de aguapés. Esse fenômeno é um exemplo da complexidade do ecossistema do Rio Tietê, que é influenciado por vários fatores, incluindo a hidrelétrica que está localizada na região. O curso d’água do Rio Tietê é um rio caudaloso que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo da água na região, e a presença de aguapés é um indicador da saúde do ecossistema. Além disso, o Rio Tietê é um rio navegável que permite a navegação de embarcações, o que é importante para a economia local.
Introdução ao Rio Tietê
O Rio Tietê é um curso d’água que atravessa o estado de São Paulo e é conhecido por suas águas cristalinas. No entanto, nos últimos tempos, o Rio Tietê tem sido afetado por uma grande concentração de plantas aquáticas, que têm causado problemas para o turismo, a pesca e o lazer. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) orienta a população a não nadar, pescar ou praticar esportes náuticos nessas áreas, devido ao excesso de plantas. O Rio Tietê é um rio que tem um volume de água considerável, mas o excesso de plantas aquáticas tem sido um problema recorrente.
Impacto do Excesso de Plantas Aquáticas
O excesso de plantas aquáticas no Rio Tietê tem afetado diretamente 109 municípios do Médio e Baixo Tietê, e uma população estimada em 2,9 milhões de pessoas. O Grupo de Trabalho (GT) Macrófitas Hidrovia Tietê-Paraná, criado em 2022, estima que o excesso de aguapé causa um prejuízo superior a R$ 50 milhões por mês à região. Além disso, os pescadores têm perdas de R$ 30 milhões mensais com a interrupção da pesca, danos em barcos e redes. A prefeitura de Barra Bonita estima perda de R$ 10 milhões mensais com o turismo e outras atividades. O Rio Tietê é um curso d’água importante, e o excesso de plantas aquáticas tem sido um problema para a hidrelétrica de Barra Bonita.
Soluções para o Excesso de Plantas Aquáticas
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado diz que o Programa Rios Vivos, gerido pela SP Águas e responsável por promover ações de recuperação ambiental em cursos d’água, atendeu o município de Botucatu no primeiro ciclo (encerrado em 2023), com investimento de R$ 1,5 milhão e com a retirada de 17,8 mil metros cúbicos de sedimentos, inclusive plantas. Além disso, a SP Águas está à disposição para receber as solicitações de prefeituras interessadas em participar do terceiro ciclo do programa, que terá início ainda neste trimestre de 2025. O Rio Tietê é um rio que precisa de soluções para o excesso de plantas aquáticas, e o Grupo de Trabalho está trabalhando para encontrar soluções para esse problema. O rio é um curso d’água importante, e a hidrelétrica de Barra Bonita é uma das principais fontes de energia da região.
Fonte: @ Terra
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