Médico dos pobres, Adolfo Bezerra defendeu direitos sociais e Doutrina Espírita
O espiritismo é uma doutrina que tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil, e um dos principais responsáveis por isso foi o Dr. Bezerra de Menezes. Ele, conhecido como o médico dos pobres, teve um contato profundo com o espiritismo após ler o ‘O Livro dos Espíritos’, e isso mudou sua vida para sempre. Ele se tornou um dos principais divulgadores do espiritismo no país, e sua contribuição para a disseminação dessa crença é imensa.
A religião e a doutrina do espiritismo são baseadas em princípios como a reencarnação e a comunicação com os espíritos. O Dr. Bezerra de Menezes acreditava firmemente que o espiritismo era uma forma de entender melhor o mundo e a vida após a morte. Ele também acreditava que a crença no espiritismo poderia trazer paz e harmonia para as pessoas, e que era importante estudar e compreender os princípios dessa doutrina. Com sua dedicação e paixão pelo espiritismo, o Dr. Bezerra de Menezes conseguiu inspirar muitas pessoas a buscar mais conhecimento sobre essa doutrina e a religião que a envolve.
Introdução ao Espiritismo
Especialistas afirmam que Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti era uma das principais inspirações de Chico Xavier, um nome conhecido no âmbito do espiritismo. Além disso, na política, Menezes lutou por direitos sociais, demonstrando sua preocupação com a crença na justiça social. Por isso, é importante relembrar a história dessa figura importante, que marca os 125 anos de seu falecimento. Conhecido como o médico dos pobres, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti disseminou a Doutrina Espírita pelo Brasil, uma doutrina que se tornou fundamental para a religião.
Trajetória do Dr. Bezerra de Menezes
Nascido em 29 de agosto de 1831, na Fazenda Santa Bárbara, em Jaguaretama, no Ceará, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti enfrentou vários desafios antes de se tornar a pessoa caridosa que conhecemos hoje. Na adolescência, o menino e sua família sofreram uma perseguição política, que motivou uma mudança repentina para a Serra dos Martins, no Rio Grande do Norte. Na cidade, Cavalcanti começou a mostrar os primeiros indícios de sua grandeza ao aprender latim em dois anos, demonstrando sua capacidade de aprender e se adaptar. O espiritismo, como uma crença, começou a se destacar em sua vida, influenciando sua visão de mundo e sua religião.
Formação e Carreira
Pouco depois, no entanto, os problemas voltaram. Isso porque seus parentes adquiriram dívidas financeiras e seu pai morreu de febre amarela. Em seguida, aos 19 anos, com pouco dinheiro, o jovem viajou ao Rio de Janeiro para estudar Medicina, uma carreira que o levaria a se tornar um médico dos pobres. Assim, com o salário que recebia dando aulas de filosofia e matemática, em 1856, ele se formou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, uma instituição renomada na época. Posteriormente, o médico atuou como cirurgião tenente no Corpo de Saúde do Exército, demonstrando sua habilidade e dedicação à medicina. Mas, em 1860, passou a se aventurar na política, defendendo a abolição da escravidão e buscando regular o trabalho doméstico, uma luta que se alinhava com sua crença no espiritismo e na religião.
Papel no Espiritismo
Como vereador e deputado, Cavalcanti defendeu a abolição da escravidão e buscou regular o trabalho doméstico, uma luta que se alinhava com sua crença no espiritismo e na religião. Foi por conta dos seus posicionamentos que, após 30 anos, o homem decidiu deixar o meio e se dedicar à escrita e à Doutrina Espírita, bem como aos seus talentos como profissional da Medicina. O espiritismo, como uma doutrina, se tornou fundamental para sua vida e sua religião, influenciando sua visão de mundo e sua crença. Seu papel no espiritismo foi fundamental, pois ele propagou a Doutrina Espírita no Brasil, em uma época na qual a religião era vista com maus olhos. Desde o primeiro momento em que conheceu a doutrina, fundada na França, no século 19, por Allan Kardec, o médico passou a seguir seus dizeres, demonstrando sua dedicação ao espiritismo.
Legado
Tanto que, em 1889, ele presidiu a Federação Espírita Brasileira, onde continuou até 1900 e instituiu o estudo semanal de ‘O Livro dos Espíritos’. Além disso, sob o pseudônimo de Max, Bezerra escreveu artigos sobre o espiritismo para os jornais ‘Gazeta de Notícias’, ‘O Paiz’ e ‘Jornal do Brasil’. Esses textos, posteriormente, foram reunidos nos três volumes de ‘Estudos Filosóficos’, demonstrando sua contribuição para a religião e a crença. Depois de deixar sua marca nos fiéis da religião, o Dr. Bezerra de Menezes morreu em 11 de abril de 1900, às 11h30, deixando um legado que continua a inspirar os seguidores do espiritismo e da religião. Seus feitos, no entanto, continuam a ser lembrados e celebrados, especialmente em relação à sua contribuição para a Doutrina Espírita e ao espiritismo, uma crença que se tornou fundamental para a religião.
Fonte: @ Terra
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