Premiação da Capes divide ganhadoras em cinco ciências exatas, cinco humanas e cinco médicas, sendo três finalistas por região do país em disciplina indicada.
As pesquisadoras vencedoras do Prêmio Mulheres na Ciência foram contempladas por suas contribuições significativas no campo da pesquisa científica. Com um total de 15 mulheres reconhecidas, a cerimônia de entrega dos prêmios foi realizada pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma das principais instituições responsáveis pelo desenvolvimento da ciência no Brasil. A distribuição dos prêmios foi pensada para atender a todas as regiões do país, garantindo a representação de todas as mulheres pesquisadoras em cada região do Brasil.
As pesquisadoras vencedoras se destacam por suas pesquisas inovadoras e de impacto em diversas áreas da ciência. Suas contribuições, muitas vezes, são fundamentais para o progresso científico e tecnológico do país. No entanto, elas ainda enfrentam obstáculos em seu caminho para se tornarem cientistas femininas reconhecidas, pois muitas vezes, são subestimadas em comparação aos homens. Isso se deve ao gênero das pessoas, que, na sociedade, ainda reina a ideia de que as mulheres não são tão competentes nas áreas de ciência e tecnologia. Mas, graças aos prêmios como o Prêmio Mulheres na Ciência, podemos ver que elas são capazes de realizar trabalhos de alta qualidade e contribuir significativamente para o avanço da ciência brasileira.
Destaque da Pesquisa Científica Feminina no Brasil
Em um panorama que destaca a importância da igualdade de gênero na ciência, o Brasil se destaca como um país com maior presença feminina na pesquisa científica. De acordo com o relatório Progress Toward Gender Equality in Research & Innovation – 2024, divulgado pela Elsevier, o Brasil é o terceiro país com maior participação feminina na ciência, atrás apenas de Argentina e Portugal. As mulheres atualmente representam 49% da produção científica, um aumento significativo em relação a 2002, quando eram 38%.
A iniciativa que visa dar visibilidade à produção científica feminina faz parte do esforço de alavancar a equidade de gênero na ciência. As pesquisadoras vencedoras foram selecionadas com base no Indicador de Citações Ponderadas por Disciplina, que mede o impacto de um trabalho em relação a outros trabalhos do mesmo tipo, disciplina e ano de publicação. Além disso, foi analisado o número mínimo de cinco publicações na disciplina indicada de 2019 a 2023.
A presidente da Capes, Denise Carvalho, destacou as mulheres homenageadas no cartaz da premiação, incluindo Bertha Lutz, uma bióloga e feminista que liderou o movimento que levou as mulheres brasileiras ao direito ao voto em 1932. Carvalho também ressaltou a importância de homenagear cientistas femininas como Elisa Frota Pessôa, que foi fundadora do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, e Graziela Maciel Barroso, a primeira mulher naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a primeira professora de botânica da Universidade de Brasília (UnB).
Essa iniciativa visa não apenas reconhecer o trabalho das mulheres na ciência, mas também inspirar outras mulheres a seguir carreira em ciências exatas e humanas. A solenidade também serviu para a apresentação do relatório da Elsevier, que mostrou o equilíbrio entre homens e mulheres na ciência brasileira.
Contribuições das Mulheres para as Ciências
A pesquisa científica feminina no Brasil é uma área em constante crescimento. Com o aumento da participação feminina na ciência, as mulheres estão contribuindo significativamente para o avanço das ciências exatas e humanas. De acordo com o relatório da Elsevier, as mulheres representam 49% da produção científica brasileira, um aumento significativo em relação a 2002, quando eram 38%.
As pesquisadoras vencedoras foram selecionadas com base no Indicador de Citações Ponderadas por Disciplina, que mede o impacto de um trabalho em relação a outros trabalhos do mesmo tipo, disciplina e ano de publicação. Além disso, foi analisado o número mínimo de cinco publicações na disciplina indicada de 2019 a 2023.
A presidente da Capes, Denise Carvalho, destacou a importância de homenagear cientistas femininas como Bertha Lutz, Elisa Frota Pessôa e Graziela Maciel Barroso, que foram fundamentais para o avanço das ciências no Brasil. Essa iniciativa visa inspirar outras mulheres a seguir carreira em ciências exatas e humanas.
Desafios e Oportunidades para as Mulheres na Ciência
A igualdade de gênero na ciência é um desafio que ainda precisa ser abordado. De acordo com o relatório da Elsevier, a participação feminina na ciência é de 41% no mundo, mas essa taxa varia significativamente entre países. No Brasil, as mulheres representam 49% da produção científica, um aumento significativo em relação a 2002, quando eram 38%.
No entanto, a disparidade ainda é evidente entre pesquisadores mais experientes. As mulheres representam 45% da produção científica entre pessoas nos primeiros cinco anos de carreira, 42% de 6 a 10 anos, 39% de 11 a 15 anos e 36% de 16 a 20 anos. Já aquelas com mais de 21 anos dedicados à pesquisa científica são 27%.
A presidente da Capes, Denise Carvalho, destacou a importância de criar oportunidades para as mulheres na ciência, como o Prêmio Mulheres e Ciência, que visa reconhecer o trabalho das mulheres na ciência. Essa iniciativa visa inspirar outras mulheres a seguir carreira em ciências exatas e humanas e contribuir para o avanço das ciências no Brasil.
Fonte: © MEC GOV.br
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