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Analistas revisam perspectivas do segmento de transportes devido ao cenário macroeconômico desafiador. Preferência por Vamos, Santos Brasil e Rumo.
No momento em que o cenário macroeconômico se mostra desafiador, resultando no aumento do custo de capital das empresas, os analistas do J.P. Morgan realizaram uma análise minuciosa no setor de transportes e infraestrutura, com revisão das perspectivas para o restante do ano. Como resultado, a equipe de pesquisa do banco americano acabou melhorando a recomendação da Loggi de neutro para compra.
Em meio a essas mudanças, a importância da logística eficiente se destaca, impactando diretamente nos deslocamentos e na mobilidade urbana. A otimização dos processos de transportes se torna essencial para garantir a fluidez das operações e atender às demandas do mercado de forma ágil e eficaz. Nesse contexto, a Vamos se destaca como uma empresa que está alinhada com as tendências do setor, buscando constantemente inovações para melhorar a experiência de seus clientes.
Transportes: Cenário Macroecônomico Desafiador
Em meio a um cenário macroeconômico desafiador, o call de Azul e Movida foi alterado de compra para neutro, refletindo a análise abrangente realizada pela equipe de research do J.P. Morgan. Nesse contexto, que engloba o segmento de transportes, a decisão foi embasada em avaliações ajustadas ao risco que se mostraram pouco atrativas, somadas aos riscos elevados presentes nos balanços das empresas.
Os analistas Guilherme Mendes e Julia Orsi destacam que, apesar do bom momento operacional e do potencial de valorização, tanto Azul quanto Movida apresentam desafios significativos. No caso da Movida, houve um corte no preço-alvo, passando de R$ 14,50 para R$ 10,50, devido aos múltiplos P/E de 10,6 vezes e 6,9 vezes para 2024 e 2025, respectivamente, que representam descontos em relação à concorrência, como a Localiza.
Já a Azul viu seu preço-alvo reduzido para R$ 19, com múltiplos EV/Ebitda de 4,9 vezes e 4,5 vezes para 2024 e 2025, respectivamente. Esses valores, apesar de representarem um prêmio em relação a outras empresas do setor, como Copa Airlines e Latam, foram considerados ‘imerecidos’ pelo banco, levando em conta a posição mais favorável dessas concorrentes em termos de fluxo de caixa livre e passivos financeiros.
No que diz respeito à Vamos, a expectativa é de uma recuperação gradual, após um período desafiador no segundo trimestre. Os analistas apontam para uma melhora nos resultados, impulsionada pelo aumento do movimento de terceirização de frota no Brasil. Apesar dos desafios enfrentados, como a recuperação de ativos, a Vamos começa a mostrar sinais de recuperação, com projeções de P/E para 2025 abaixo da média histórica da empresa e de outras locadoras de veículos.
Embora a visão sobre a Vamos tenha melhorado, ela ainda não se tornou a principal escolha do J.P. Morgan no segmento de transportes. Entre as preferidas está a Santos Brasil, com um preço-alvo revisado para cima, mantendo a recomendação de compra. A empresa é vista como melhor posicionada em termos de fluxo de caixa livre e passivos financeiros, em comparação com outras do setor, o que justifica a preferência dos analistas.
Fonte: @ NEO FEED
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